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Estado de Minas

Mais do que nunca, a economia tem de ajudar a pol�tica, diz Barbosa


postado em 07/04/2016 10:37

S�o Paulo, 07 - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ressaltou a necessidade de a economia, mais do que nunca, ajudar a pol�tica para fechar seu discurso durante evento, em S�o Paulo, promovido pelo Ita�. "Espero que a solu��o atual do impasse pol�tico respeite a democracia e o processo legal", destacou ele.

Barbosa voltou a falar da necessidade de construir propostas econ�micas para superar os atuais desafios que o Pa�s enfrenta. No in�cio de seu discurso, o ministro ressaltou os desafios de equil�brio fiscal do governo, mas afirmou que a maior dificuldade � construir consenso em torno das pol�ticas para que o Brasil consiga superar os problemas atuais. Segundo ele, no campo pol�tico, h� discursos polarizados, "beirando o religioso e messi�nico".

Frustra��o de receitas

Segundo Barbosa, o governo brasileiro pode ter nova frustra��o de receitas neste ano em meio ao atual quadro da economia que, segundo expectativas, deve ter um segundo ano de retra��o da atividade. � justamente essa frustra��o de receitas, conforme ele, que torna necess�ria a revis�o da meta de resultado prim�rio.

"Frustra��o de receita e rigidez de despesa tornam necess�rio mudar a programa��o fiscal. Alterar programa��o fiscal � consequ�ncia, n�o causa do resultado fiscal. S� meta de resultado prim�rio n�o � suficiente. � preciso meta para os gastos", disse Barbosa.

O ministro afirmou que os gastos discricion�rios do governo devem continuar caindo este ano, mas em ritmo menor do que em 2015. Segundo ele, neste ano, essas despesas devem voltar ao patamar de 2010, mas que um corte maior, diante do momento de retra��o da atividade, pode causar um maior reflexo na economia brasileira.

"Fizemos reformas em gastos obrigat�rios que trar�o economia de R$ 10 bilh�es a R$ 12 bilh�es. Custeio da m�quina � 3% do gasto prim�rio e ficou quase est�vel no ano passado. Reduzimos despesas discricion�rias de 4,5% do PIB para 3,9% do PIB em um ano", ressaltou Barbosa.

Ele afirmou ainda que no ano passado o governo n�o cumpriu a meta de super�vit prim�rio, pois houve queda de arrecada��o maior que o esperado. Acrescentou tamb�m que somente controlar despesa discricion�ria n�o � suficiente.

Atualmente, de acordo com Barbosa, 81,3% dos gastos do governo s�o obrigat�rios. Previd�ncia e folha de pagamento correspondem a 65% da despesa prim�ria do governo federal. O ministro lembrou, por�m, que o debate da reforma da previd�ncia est� sendo prejudicado pelo atual momento pol�tico.

"Temos de evoluir de medidas de ajuste fiscal para medidas de reforma fiscal. Temos procurado definir limites e instrumentos para que o governo possa cumpri-los. N�o basta s� estabelecer metas sem dotar o estado de medidas para cumpri-las", avaliou Barbosa.

O ministro da Fazenda disse que estabelecer metas sem instrumentos necess�rios s� gera "incerteza jur�dica e econ�mica".


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