As proje��es est�o acima do centro da meta de 4,5%. A estimativa para 2016 ultrapassa tamb�m o teto da meta de infla��o, que � 6,5%. O limite superior da meta em 2017 � 6%.
O c�lculo do mercado financeiro para a queda da economia este ano foi alterado pela 13a vez consecutiva, ao passar de 3,77% para 3,80%. Para 2017, a expectativa de crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB - a soma de todas as riquezas produzidas pelo pa�s) foi alterada de 0,30% para 0,20%.
Em um cen�rio de retra��o da economia, as institui��es financeiras esperam que o BC reduza a taxa b�sica de juros, a Selic, este ano. A mediana das expectativas (desconsiderando os extremos nas proje��es), ao final de 2016, passou de 13,75% para 13,38% ao ano. Atualmente, a Selic est� 14,25% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa � que a Selic fique em 12,25% ao ano.
Taxa b�sica
A taxa � usada nas negocia��es de t�tulos p�blicos no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic) e serve como refer�ncia para as demais taxas de juros da economia. Ao reajust�-la para cima, o BC cont�m o excesso de demanda que pressiona os pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a. Quando reduz os juros b�sicos, o BC barateia o cr�dito e incentiva a produ��o e o consumo, mas alivia o controle sobre a infla��o.
A pesquisa do BC tamb�m traz a proje��o para a infla��o medida pelo �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi ajustada de 7,40% para 7,22% este ano.
Para o �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,47% para 7,43%, em 2016. A estimativa para o �ndice de Pre�os ao Consumidor, da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (IPC-Fipe), foi ajustada de 7,27% para 7,39%, em 2016.
A estimativa para a cota��o do d�lar passou de R$ 4,00 para R$ 3,80 no fim de 2016, e de R$ 4,10 para R$ 4,00, ao final do pr�ximo ano.