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Estado de Minas

Viagens ao exterior despencam 69%

Com d�lar forte ante o real, gastos dos brasileiros fora do pa�s est�o at� 50% menores neste ano, segundo o BC


postado em 21/04/2016 00:12

Bras�lia – Os gastos dos brasileiros no exterior est�o cerca de 40% a 50% menores neste ano, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central (BC). De janeiro a mar�o, as viagens internacionais mostram recuo de 69% frente a igual per�odo do ano passado. A queda, segundo o chefe do Departamento Econ�mico do BC, Tulio Maciel, se explica principalmente em raz�o do d�lar mais forte ante o real, contribuindo de forma significativa para a redu��o do d�ficit em transa��es correntes do pa�s.

No m�s passado, a diferen�a entre o que os brasileiros gastaram l� fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil deixou um saldo negativo de US$ 694 milh�es. O resultado � menor do que o saldo negativo de US$ 955 milh�es observado em igual m�s de 2015. No entanto, � maior do que o d�ficit de US$ 242 milh�es registrado em fevereiro. Esse aumento de gastos na margem, explicou Maciel, teve influ�ncia das regras de tributa��o para ag�ncias de viagem, o que deixou os gastos represados.

No in�cio do ano, a al�quota para remessas por essas empresas havia subido para 20%; depois de press�o do setor de turismo, o governo cedeu e reduziu a taxa para o mesmo valor cobrado no cart�o de cr�dito quando usado em compras no exterior, de 6,38%. “Com essa mudan�a de al�quotas valores ficaram represados”, explicou, ao observar que esse item do balan�o de transa��es do Brasil sens�vel � taxa de c�mbio.

“Mas movimentos de valoriza��o do c�mbio tendem a favorecer essas despesas”, destacou o executivo do BC. A conta parcial de viagens mostra despesas l�quidas de US$ 375 milh�es, valor formado por receitas de US$ 260 milh�es e despesas de US$ 635 milh�es. Maciel relatou ainda que a conta de servi�o com transportes mostra d�ficit de US$ 764 milh�es, ante US$ 1,802 bilh�o em igual per�odo do ano passado, representando queda em torno de US$ 1 bilh�o. “Isso reflete a retra��o da corrente de com�rcio, mas tamb�m queda na compra de passagens a�reas por brasileiros. Quando esse fluxo diminui, afeta o item de transportes”, justificou.

Lucros e dividendos

Tulio Maciel afirmou que o n�vel hist�rico de lucros e dividendos, apesar de ter havido um aumento de remessas entre mar�o e igual m�s do ano passado, est� em patamar reduzido em decorr�ncia da retra��o da atividade econ�mica. At� abril, o resultado parcial de lucros e dividendos mostra sa�da l�quida de US$ 380 milh�es.

O levantamento do BC indicou, ainda, at� o dia 18 deste m�s, interrup��o da tend�ncia de sa�da de recursos vista nos �ltimos meses para a renda fixa, com um ingresso de US$ 130 milh�es no per�odo. No caso de investimentos em a��es, permanece a tend�ncia de entradas j� vista nos meses anteriores, com um total de US$ 1,151 bilh�o at� a �ltima segunda-feira.

No m�s passado, o ingresso em investimento em carteira para a��es foi de US$ 1,824 bilh�o e, no trimestre, de US$ 2,460 bilh�es. “Isso reflete, em parte, a rentabilidade da Bovespa (Bolsa de Valores de S�o Paulo) no ano”, comentou Maciel. J� em renda fixa houve sa�da de US$ 1,965 bilh�o no m�s passado, dando continuidade �s sa�das l�quidas de t�tulos de renda fixa nos primeiros meses de 2016 – US$ 7,070 bilh�es no trimestre. “Tivemos ingressos vultosos, de US$ 16,3 bilh�es em 2015 e de US$ 17,1 bilh�es em 2014. Ou seja, mais de US$ 40 bilh�es nestes dois �ltimos anos”, comparou o economista do BC.


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