Bras�lia, 25 - O pessimismo dos empres�rios da constru��o civil piorou em abril. Segundo a Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), o �ndice de expectativas para o n�vel de atividade registrou 39,7 pontos. Em mar�o havia sido de 40,6 pontos. Os dados s�o da Sondagem da Ind�stria da Constru��o e, pela pesquisa, o seguimento s� pode ser considerado otimista quando atinge 50 pontos ou mais. Semelhante a um term�metro que vai de zero a 100, estar abaixo da linha dos 50 indica retra��o.
O �ndice de perspectivas para compra de insumos e mat�rias-primas tamb�m apresentou recuo, ao oscilar de 39,3 pontos em mar�o para 38,3 em abril. O indicador de expectativas para o n�mero de empregados foi de 39,2 pontos para 38,2 pontos no per�odo. Segundo a pesquisa, nenhum indicador de expectativas apresentou avan�o: o de novos empreendimentos e servi�os caiu de 38,1 pontos para 37,7 pontos.
Apesar do pessimismo, a pesquisa aponta que a ind�stria da constru��o civil apresentou aumento na atividade e no n�vel de emprego, neste caso na compara��o entre mar�o e fevereiro - o �ndice de evolu��o do n�vel de atividade passou de 35,2 para 37,5 pontos. O indicador de n�mero de empregados tamb�m avan�ou, ao variar de 35,5 pontos para 36,6 pontos no mesmo per�odo. Valores abaixo de 50 pontos, contudo, ainda sinalizam retra��o da atividade e do emprego.
Segundo a CNI, a alta ociosidade da ind�stria da constru��o continua inibindo os investimentos. Em abril, a inten��o de investimentos no setor registrou 23,4 pontos e � o menor n�vel da s�rie hist�rica iniciada em novembro de 2013. "A fraca atividade do segmento, a baixa utiliza��o da capacidade de opera��o e as expectativas ainda muito pessimistas inibem qualquer melhora deste indicador", explicou a CNI.
O n�vel de atividade efetivo-usual para o m�s, que registrou 25,3 pontos em fevereiro e havia sido o menor da s�rie hist�rica iniciada em dezembro de 2009, apresentou ligeira recupera��o, subindo para 26,3 pontos. A utiliza��o da capacidade de opera��o (UCO) tamb�m registrou pequeno incremento, passando de 56 pontos para 57.
A pesquisa foi realizada entre 1� e 13 de abril com 573 empresas, das quais 182 de pequeno porte, 257 m�dias e 134 grandes. A pesquisa acompanha a evolu��o recente da ind�stria da constru��o, que representa 20% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial, e tamb�m mostra o sentimento dos empres�rios do segmento.