Rio, 26 - O com�rcio deve ficar no vermelho mais uma vez neste Dia das M�es, segunda principal data para o setor no Brasil, atr�s apenas do Natal. As vendas relacionadas � comemora��o devem cair 4,1% em rela��o ao ano passado, estima a Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC). O resultado ser� o pior desde o in�cio da s�rie, em 2004.
Apesar da queda, a CNC prev� que as vendas para o Dia das M�es devem movimentar aproximadamente R$ 5,7 bilh�es neste ano.
Segundo a entidade, as op��es de presente para as m�es estar�o nos segmentos de artigos de uso pessoal e dom�stico, que deve ter um crescimento de 4,4% em rela��o � data em 2015, e de vestu�rio, cal�ados e assess�rios, com previs�o de alta de 2,3%.
"Menos dependentes das condi��es atuais de cr�dito e com varia��es de pre�os menos acentuadas nos �ltimos meses, as vendas nesses dois segmentos, caracterizados por t�quetes m�dios mais baixos, dever�o responder por quase dois ter�os de toda a movimenta��o do varejo nessa data em 2016", afirmou o economista da CNC Fabio Bentes.
Por outro lado, as livrarias e papelarias (-21,1%) e as lojas de m�veis e eletrodom�sticos (-18,4%) dever�o registrar seus piores desempenhos em vendas em toda a s�rie hist�rica.
Emprego tempor�rio
Houve redu��o tamb�m na expectativa de contrata��o de trabalhadores tempor�rios. A oferta de 25,6 mil vagas em todo o varejo esperada pela CNC � 5,6% inferior ao contingente contratado no mesmo per�odo do ano passado e equivale � quantidade de vagas geradas na mesma data em 2012 (25,4 mil).
Com a expectativa de crescimento das vendas de vestu�rio, este segmento dever� oferecer a maior quantidade de vagas tempor�rias do varejo (14,7 mil, ou 57,1% do total), seguido pelo ramo de hiper e supermercados, o maior empregador do varejo brasileiro, cuja oferta de vagas dever� totalizar 4,6 mil postos tempor�rios.