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Estado de Minas

Dia das m�es n�o salva com�rcio da crise

Queda de 4,1% das vendas � esperada durante a segunda melhor data de neg�cios do setor, que reduzir� as contrata��es em 5,6%


postado em 27/04/2016 06:00 / atualizado em 27/04/2016 07:43

O com�rcio prev� para 2016 o pior Dia das M�es dos �ltimos 12 anos, mostrando que a segunda melhor �poca de vendas para os lojistas, atr�s apenas do Natal, e que conta com o apelo incondicional do consumidor, n�o vai escapar dos efeitos da crise da economia. De acordo com o levantamento da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC), o varejo deve registrar queda de 4,1% do faturamento em todo o pa�s em rela��o ao ano passado. Como consequ�ncia, a expectativa de contrata��o de funcion�rios tempor�rios tamb�m � menor, com recuo de 5,6%, quando comparada ao mesmo per�odo de 2015. Apesar da redu��o nas vendas, a previs�o � de que a data movimente cerca de R$ 5,7 bilh�es.

A pesquisa tamb�m aponta que artigos de uso pessoal e dom�stico, al�m de vestu�rios, cal�ados e acess�rios, tendem a arrebatar a prefer�ncia dos filhos na hora de presentear as m�es. A proje��o se baseia em registros de que esses itens apresentaram aumento de vendas de 4,4% e 2,3%, respectivamente. A perspectativa � de que esses presentes correspondam a quase dois ter�os (65,8%) do total dos neg�cios do varejo no Dia das M�es.

Em contrapartida, a piora no movimento deve ocorrer entre as livrarias e papelarias, com queda de 21,1%, e lojas de m�veis e eletrodom�sticos (18,4%). A CNC estima o pior desempenho nas vendas nesses setores em toda a s�rie hist�rica.

A infla��o tamb�m fez com que o presente das m�es pesasse mais no bolso do consumidor. Os itens mais comprados na data comemorativa acumularam alta de 7,7% nos �ltimos 12 meses, ante 7% em 2015. O c�lculo leva em conta os dados mais recentes do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA-15). A infla��o ficou mais alta na compra de aparelhos de TV, som e inform�tica (13,6%), chocolate em barra e bombom (13,3%) e m�quina fotogr�fica (13%).

Com a baixa nas vendas, diminuiu tamb�m a expectativa de contrata��o de trabalhadores tempor�rios. H� 25,6 mil vagas no varejo para refor�ar o atendimento motivado pela data, n�mero 5,6% inferior ao de contrata��es realizadas no mesmo per�odo do ano passado. O contingente deste ano equivale � quantidade de vagas de quatro anos atr�s, quando houve 25,4 mil oportunidades. Os postos de trabalho ser�o criados, principalmente, no setor de vestu�rio, que soma 14,7 mil postos de trabalho tempor�rio, 57,1% do total.

Segundo o diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas), Carlos Cruz, a previs�o de redu��o nos neg�cios faz parte de uma “espiral negativa”. “Na crise, lojistas come�am a cortar custos e investimentos, deixam de investir em marketing e a��es comerciais e acabam podendo entrar numa espiral negativa”, refor�a. Ele acredita, no entanto, que � poss�vel reverter as expectativas de redu��o das vendas. “� preciso ter equipe com abordagem mais consultiva, mais a��es de marketing e prospec��o de clientes”, observa.


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