Infla��o de servi�os medida pela Fipe desacelera para 0,10% em abril

S�o Paulo, 03 - A infla��o de servi�os na capital paulista terminou o quarto m�s deste ano em 0,10%, ficando aqu�m da taxa de 0,39% em mar�o, de acordo com a Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe). Trata-se do resultado mais baixo desde setembro de 2014, quando houve defla��o de 0,03%. No acumulado em 12 meses at� abril, o �ndice Geral de Servi�os (IGS) ficou em 9,21%, ap�s 10,81%. A varia��o acumulada em 12 meses do IGS ficou menor que a de 10,03% do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), que mede a infla��o geral na capital paulista. Tamb�m em abril, o IPC, de 0,46%, ficou acima do IGS.

De acordo com o coordenador dos indicadores da Fipe, Andr� Chagas, a defla��o em servi�os de utilidade p�blica, como a queda de 2,50% em energia el�trica, baixa de 0,64% em �gua/esgoto e recuo de 0,04% em g�s de botij�o ajudar�o na desacelera��o do grupo servi�os. Com isso, o grupo Habita��o no IGS teve defla��o de 0,08%.

Por outro lado, ele ressaltou que gastos com condom�nio (1,13%), servi�o dom�stico (1,31%) e conserto de equipamento dom�stico (1,12%) limitaram um al�vio maior do IGS. A despeito da recess�o econ�mica inibir repasses, Chagas estima que alguns segmentos ainda estejam encontrando brecha para elevar pre�os. "No caso de empregado dom�stico, pode ser que a data-base de alguns contratos antigos ainda seja abril/maio, em vez de janeiro, quando o sal�rio m�nimo passou a ser reajustado", estimou.

O grupo Transportes, com recuo de 0,05%, tamb�m ajudou a arrefecer o IGS, segundo o economista, assim como o recuo de 0,26% em Despesas Pessoais, com destaque, neste �ltimo, para decl�nio de 2,33% em viagem/excurs�o e de 3,65% em passagem a�rea. "S�o servi�os mais sens�veis ao ciclo econ�mico, e est�o reagindo", disse.

J� o encarecimento recente dos medicamentos pesou sobre o grupo Sa�de (1,01%) em maio, j� que acaba por refletir indiretamente em gastos com assist�ncia m�dica (1,12%) e servi�os m�dicos e laboratoriais (0,48%), conforme a Fipe.