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Estado de Minas

Ap�s preju�zo, Petrobr�s diz que foco � na rentabilidade, n�o na produ��o


postado em 14/05/2016 10:43

Rio, 14 - Ap�s anunciar o terceiro preju�zo trimestral seguido, a Petrobr�s dever� priorizar a rentabilidade, com corte de 5% nos investimentos neste ano, sobre a produ��o. A estrat�gia da diretoria � garantir que a receita pr�pria cubra os gastos com passivos financeiros e investimentos, sem capta��es. A equa��o pode reverter o alto endividamento da estatal - o tempo de recupera��o � a inc�gnita que preocupa o mercado financeiro.

�� muito dif�cil prever (esse prazo)�, reconheceu o diretor financeiro, Ivan Monteiro, em teleconfer�ncia a analistas. �Em vez de focar na produ��o, a diretoria foca na rentabilidade e liquidez (...) come�ando pela maior disciplina de capital, pela redu��o dos custos ou da natureza do neg�cio. O conjunto de iniciativas deve acelerar ao longo de 2016 e levar� a esse horizonte que tanto desejamos.�

De janeiro a mar�o, a companhia teve saldo de R$ 2,4 bilh�es entre o lucro operacional sobre o total de investimentos. Com o fluxo de caixa positivo, o saldo � uma marca da reengenharia financeira feita pela gest�o de Aldemir Bendine. A equipe deve permanecer na empresa no curto prazo. Segundo fontes, a sinaliza��o foi dada pelo presidente em exerc�cio, Michel Temer.

As incertezas do momento, entretanto, ainda alarmam os investidores. As a��es da companhia fecharam em queda, ontem, entre 3,37% e 4,64%. Analistas criticaram a �enorme quantidade de potenciais passivos� financeiros relativos � d�vida da companhia, que chegou a R$ 450 bilh�es.

�Despesas com juros e varia��es cambiais t�m, trimestre ap�s trimestre, ofuscado os bons resultados operacionais�, avalia relat�rio do banco Credit Suisse, que destacou alta de 55% no preju�zo financeiro do trimestre. �O saldo de caixa das opera��es superou os investimentos no per�odo, mas n�o o suficiente para cobrir tamb�m os pagamentos de juros�, completa.

O aperto de capital da companhia come�a com a revis�o em 5% dos investimentos neste ano, somando US$ 19 bilh�es. No primeiro trimestre, a redu��o de desembolsos chegou a 14%. Na estimativa para 2017 e 2018, a estatal planeja caixa de US$ 20 bilh�es com vis�o �conservadora� para novas capta��es.

�Uma componente importante que pode acelerar o processo de redu��o do endividamento e contribuir para que a gera��o de caixa cubra todos os investimentos, inclusive o servi�o da d�vida, � o desinvestimento�, refor�ou Ivan Monteiro. Ele refor�ou a cren�a na meta �desafiadora� de vendas - at� agora, a estatal arrecadou 10% da meta de US$ 14 bilh�es. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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