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Estado de Minas

Nova presidente do BNDES ganhou fama de 'trator' nos neg�cios


postado em 17/05/2016 09:37

Rio, 17 - Primeira mulher a comandar uma das principais sider�rgicas brasileiras, a CSN, a economista Maria Silvia Bastos Marques, de 59 anos, ser� tamb�m a primeira mulher a presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). Exigente, focada em resultados e com fama de "trator" no mundo dos neg�cios, a carreira de Maria Silvia oscilou entre os setores p�blico e privado.

Embora subordinado ao Minist�rio do Planejamento, o BNDES pode ser considerado �rg�o de primeiro escal�o no governo. Principalmente ap�s a gest�o de Luciano Coutinho � frente do banco. Turbinado como uma das principais ferramentas das pol�ticas antic�clicas para diminuir o impacto da crise de 2008 na economia, o BNDES tem hoje R$ 931 bilh�es em ativos e desembolsou R$ 136 bilh�es para empr�stimos ano passado.

A chegada de Maria Silvia � presid�ncia do BNDES sugere uma guinada da institui��o de fomento para focar nas concess�es ao setor privado na �rea de infraestrutura. A executiva j� foi assessora da Presid�ncia do BNDES, onde trabalhou no programa de privatiza��es, em 1991 e 1992, durante o governo Fernando Collor.

Nos anos 1990, antes de ser o bra�o direito do empres�rio Benjamin Steinbruch na reestrutura��o da CSN, rec�m-privatizada na �poca, trabalhou com o embaixador J�rio Dauster na renegocia��o da d�vida externa brasileira, tamb�m no governo Collor. Logo depois, foi para o BNDES.

Em seguida, esteve � frente da secretaria municipal da Fazenda do Rio, no governo Cesar Maia. Na �poca, ficou conhecida como "a mulher de 1 bilh�o de d�lares", por ter conseguido acumular essa cifra para os cofres da cidade em seus �ltimos meses no cargo.

A executiva j� ocupou v�rias cadeiras em conselhos de administra��o de empresas nacionais e estrangeiras, como Petrobr�s, Vale e Anglo American. Maria Silvia tamb�m foi presidente da Icatu Seguros, de 2007 a 2010.

Determinada, a executiva aceitou assumir o comando da CSN, em 1996, gr�vida de g�meos. Um m�s ap�s o nascimento dos filhos, surpreendeu novamente ao abrir m�o da licen�a maternidade para voltar aos neg�cios.

A �ltima passagem pelo setor p�blico foi na Empresa Ol�mpica Municipal (EOM), �rg�o da Prefeitura do Rio respons�vel por coordenar a constru��o das instala��es ol�mpicas, que comandou entre 2011 e 2014.

A sa�da da executiva coincidiu com o momento mais conturbado da rela��o do Comit� Ol�mpico Internacional (COI) e com os organizadores dos Jogos do Rio. Dez dias antes do desligamento de Maria Silvia, a Comiss�o de Coordena��o do COI para os Jogos Ol�mpicos do Rio-2016 - grupo de inspetores respons�vel por acompanhar a prepara��o do Rio - visitou a capital fluminense e fez duras cr�ticas ao andamento das obras.

Na �poca, a executiva alegou "motivos pessoais" para deixar o cargo. A Prefeitura divulgou nota informando que Maria Silvia optara pela sa�da porque pretendia retornar ao setor privado. Colaborou Marcio Dolzan As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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