Bras�lia - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta ter�a-feira, esperar que a retomada da confian�a na economia brasileira seja acelerada. Na sua avalia��o, a retomada da confian�a � algo que � geom�trico, come�a devagar e se acelera. Ele enfatizou que j� viveu esse processo. O ministro anunciou nesta ter�a-feira o novo presidente do Banco Central e de parte da equipe econ�mica.
Segundo Meirelles, a retomada da confian�a se dar� de forma gradual. Em primeiro lugar, pela mudan�a de governo e resolu��o da incerteza pol�tica. Ele lembrou que ainda h� uma decis�o nos pr�ximos meses a ser tomada pelo Senado para eliminar a incerteza pol�tica. "O senado � soberano e vai tomar decis�o de acordo com as incertezas e vai eliminar outras fontes de incertezas", afirmou.
Meirelles insistiu que esse processo de retomada da confian�a vai evoluir com a reforma da Previd�ncia e fixa��o do prazo de 30 dias para a proposta e � medida que forem divulgadas �s medidas fiscais. Ele citou o corte de 4 mil cargos comissionados, de subs�dios, subven��es e de despesas diretas.
Indicado como formulador de pol�tica econ�mica, Carlos Hamilton Ara�jo deu uma assist�ncia ao ministro na resposta da pergunta.
Cen�rio externo
Meirelles afirmou que o cen�rio externo envolve alguns desafios dentro de um quadro geral conhecido. Na avalia��o de Meirelles, a economia norte-americana segue crescendo normalmente dentro do processo de recupera��o, mas refor�ou que ainda existem preocupa��es. O ministro lembrou que o desemprego norte-americano est� caindo e que a infla��o est� controlada. "As autoridade americanas se manifestam com seguran�a na evolu��o da situa��o", disse.
Sobre a Europa, Meirelles ressaltou que o continente est� num processo de recupera��o gradual assim como a China, mas preferiu fazer coloca��es gen�ricas. "N�o nos compete formular opini�es das pol�ticas de outros Pa�ses, mas o cen�rio externo est� em recupera��o", disse antes de frisar que n�o compete a ele especificamente fazer previs�es. N�o nos compete fazer previs�es das economias. Fiz uma an�lise mais geral. "N�o existe um clima de crise eminente de algo que possa nos afetar diretamente, temos uma pol�tica de monitoramento constante", ressaltou.
O dirigente da Fazenda disse ainda n�o ter encontrado dificuldades ao chegar na Fazenda com os dados e documentos da Pasta. Segundo ele, os computadores, a base de dados est� integral e os titulares est�o em regime de colabora��o integral. "N�o encontramos nenhum tipo de dificuldade aqui no Minist�rio da Fazenda", afirmou.
Contingenciamento
Meirelles afirmou que cumprir� os prazos para publica��o do relat�rio de receitas e despesas, que ser� anunciado at� sexta-feira, mas n�o antecipou o contingenciamento ou uma nova proposta de meta fiscal. O ministro disse que, at� l�, ter� mais informa��o. "Os prazos ser�o respeitados e obviamente a partir da� faremos a melhor avalia��o poss�vel dentro dos prazos necess�rios", ressaltou.
Meirelles disse ainda que n�o achar correto que, antes de "sequer termos anunciado a meta ou os n�meros, j� comecemos a falar qual seria ou n�o seria o tributo".
O dirigente da Fazenda disse que, at� l�, "ser�o longos dias", e a equipe econ�mica ter� "o maior volume de informa��es poss�veis". "Teremos mais informa��o do que agora", ressaltou.
Previd�ncia
O ministro avaliou que o prazo de 30 dias para a defini��o da reforma da Previd�ncia � adequado. O prazo foi definido ontem em reuni�o com o presidente em exerc�cio Michel Temer. "Eu concordo com esse prazo", afirmou Meirelles, acrescentando que essa foi a sua sugest�o.
"N�o temos uma proposta pronta e n�o vamos fazer nada precipitado", afirmou. Meirelles disse que a proposta de reforma tem que ser discutida com as centrais sindicais e o Congresso Nacional. "A ideia � que quando apresentarmos a proposta j� tenhamos passado por uma s�rie de discuss�es",afirmou.
CPMF e Cide
O ministro da Fazenda disse que o governo ainda n�o tomou uma decis�o sobre a op��o de aumentar a al�quota da Cide, contribui��o sobre os combust�veis. Ela seria um plano B caso a volta da CPMF n�o seja aprovada pelo Congresso Nacional.
Meirelles interrompeu uma jornalista quando era questionado sobre eleva��o da Cide, j� que, segundo ela, a "CPMF n�o vai ser aprovada pelo Congresso". "N�o vai ser?", questionou Meirelles. "Voc� que est� me dizendo. Vamos trabalhar com os fatos � medida que aconte�a. N�o temos decis�o. Tudo ser� objeto de an�lise", rebateu.
Segundo ele, o governo ainda estuda o tamanho do buraco das contas p�blicas e todas as medidas para aumentar a arrecada��o est�o em estudo pelo minist�rio, pela Presid�ncia da Rep�blica, pela Casa Civil e pela Secretaria de Governo.
Segundo Meirelles, a retomada da confian�a se dar� de forma gradual. Em primeiro lugar, pela mudan�a de governo e resolu��o da incerteza pol�tica. Ele lembrou que ainda h� uma decis�o nos pr�ximos meses a ser tomada pelo Senado para eliminar a incerteza pol�tica. "O senado � soberano e vai tomar decis�o de acordo com as incertezas e vai eliminar outras fontes de incertezas", afirmou.
Meirelles insistiu que esse processo de retomada da confian�a vai evoluir com a reforma da Previd�ncia e fixa��o do prazo de 30 dias para a proposta e � medida que forem divulgadas �s medidas fiscais. Ele citou o corte de 4 mil cargos comissionados, de subs�dios, subven��es e de despesas diretas.
Indicado como formulador de pol�tica econ�mica, Carlos Hamilton Ara�jo deu uma assist�ncia ao ministro na resposta da pergunta.
Cen�rio externo
Meirelles afirmou que o cen�rio externo envolve alguns desafios dentro de um quadro geral conhecido. Na avalia��o de Meirelles, a economia norte-americana segue crescendo normalmente dentro do processo de recupera��o, mas refor�ou que ainda existem preocupa��es. O ministro lembrou que o desemprego norte-americano est� caindo e que a infla��o est� controlada. "As autoridade americanas se manifestam com seguran�a na evolu��o da situa��o", disse.
Sobre a Europa, Meirelles ressaltou que o continente est� num processo de recupera��o gradual assim como a China, mas preferiu fazer coloca��es gen�ricas. "N�o nos compete formular opini�es das pol�ticas de outros Pa�ses, mas o cen�rio externo est� em recupera��o", disse antes de frisar que n�o compete a ele especificamente fazer previs�es. N�o nos compete fazer previs�es das economias. Fiz uma an�lise mais geral. "N�o existe um clima de crise eminente de algo que possa nos afetar diretamente, temos uma pol�tica de monitoramento constante", ressaltou.
O dirigente da Fazenda disse ainda n�o ter encontrado dificuldades ao chegar na Fazenda com os dados e documentos da Pasta. Segundo ele, os computadores, a base de dados est� integral e os titulares est�o em regime de colabora��o integral. "N�o encontramos nenhum tipo de dificuldade aqui no Minist�rio da Fazenda", afirmou.
Contingenciamento
Meirelles afirmou que cumprir� os prazos para publica��o do relat�rio de receitas e despesas, que ser� anunciado at� sexta-feira, mas n�o antecipou o contingenciamento ou uma nova proposta de meta fiscal. O ministro disse que, at� l�, ter� mais informa��o. "Os prazos ser�o respeitados e obviamente a partir da� faremos a melhor avalia��o poss�vel dentro dos prazos necess�rios", ressaltou.
Meirelles disse ainda que n�o achar correto que, antes de "sequer termos anunciado a meta ou os n�meros, j� comecemos a falar qual seria ou n�o seria o tributo".
O dirigente da Fazenda disse que, at� l�, "ser�o longos dias", e a equipe econ�mica ter� "o maior volume de informa��es poss�veis". "Teremos mais informa��o do que agora", ressaltou.
Previd�ncia
O ministro avaliou que o prazo de 30 dias para a defini��o da reforma da Previd�ncia � adequado. O prazo foi definido ontem em reuni�o com o presidente em exerc�cio Michel Temer. "Eu concordo com esse prazo", afirmou Meirelles, acrescentando que essa foi a sua sugest�o.
"N�o temos uma proposta pronta e n�o vamos fazer nada precipitado", afirmou. Meirelles disse que a proposta de reforma tem que ser discutida com as centrais sindicais e o Congresso Nacional. "A ideia � que quando apresentarmos a proposta j� tenhamos passado por uma s�rie de discuss�es",afirmou.
CPMF e Cide
O ministro da Fazenda disse que o governo ainda n�o tomou uma decis�o sobre a op��o de aumentar a al�quota da Cide, contribui��o sobre os combust�veis. Ela seria um plano B caso a volta da CPMF n�o seja aprovada pelo Congresso Nacional.
Meirelles interrompeu uma jornalista quando era questionado sobre eleva��o da Cide, j� que, segundo ela, a "CPMF n�o vai ser aprovada pelo Congresso". "N�o vai ser?", questionou Meirelles. "Voc� que est� me dizendo. Vamos trabalhar com os fatos � medida que aconte�a. N�o temos decis�o. Tudo ser� objeto de an�lise", rebateu.
Segundo ele, o governo ainda estuda o tamanho do buraco das contas p�blicas e todas as medidas para aumentar a arrecada��o est�o em estudo pelo minist�rio, pela Presid�ncia da Rep�blica, pela Casa Civil e pela Secretaria de Governo.
