S�o Paulo, 17 - Al�m da Companhia Sider�rgica Nacional (CSN), que anunciou o terceiro aumento consecutivo para o in�cio de junho em cerca de 10%, Usiminas e ArcelorMittal tamb�m acompanharam o movimento e anunciaram reajustes para a primeira semana de junho para a rede de distribui��o, disse o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de A�o (Inda), Carlos Loureiro.
Com esse aumento, o pr�mio do a�o, que � a diferen�a do pre�o do a�o nacional em rela��o ao importado, dever� ficar e torno de 5%, considerando os pre�os atuais do a�o no mercado externo, n�vel considerado adequado pelo setor. Hoje mesmo ap�s dois aumentos (mar�o e abril) os pr�mios est�o negativos.
Esse aumento de pre�os ser� tamb�m repassado para os clientes industriais que n�o possuem contratos anuais. Loureiro disse que o aumento de pre�os que foram realizados em abril, de aproximadamente 13%, j� foram implementados na totalidade para a rede de distribui��o e come�ou a ser passada para a ind�stria.
Apesar desse aumento, o presidente do Inda disse que os importadores n�o devem ter capacidade para importar, mesmo se houver alguma oportunidade pontual, visto que o setor est� tendo dificuldade de obter cr�dito no mercado, por conta da prolonga��o da crise. "Alguns importadores tiveram atraso no pagamento", destaca.
O executivo cita que � ainda importante para que o novo aumento seja implementado que n�o ocorra briga entre as usinas para market share, o que , no momento, n�o parece que ir� ocorrer, tendo em vista que a sider�rgicas precisam melhorar suas margens.
Em rela��o ao setor de longos, o presidente do Inda disse que a Gerdau anunciou este m�s um aumento de 8%, mas lembrou que para os longos um reajuste neste momento � mais desafiador do que em planos por conta dos novos entrantes nesse mercado, como a CSN.
Perspectivas
A mudan�a de governo no Brasil trouxe "perspectivas um pouco melhores", mas definitivamente a crise que atravessa o Pa�s n�o acabou, disse Loureiro. O executivo elogiou a equipe econ�mica anunciada nesta ter�a-feira pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e disse que agora a expectativa � que medidas sejam anunciadas.
O executivo disse que o setor j� se encontrou com o novo governo para repassar o panorama de crise vivido pelo setor sider�rgico no Brasil.