(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Alta na taxa de desemprego � causada por redu��o na carteira assinada, diz IBGE


postado em 19/05/2016 12:37

Rio, 19 - O aumento da taxa de desocupa��o nas diferentes regi�es do Pa�s � causada pela redu��o no contingente de pessoas com carteira de trabalho assinada, segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

"A taxa de desocupa��o � causa de um processo. O que aconteceu? A gente percebe que em praticamente todas as regi�es, com poucas exce��es, houve queda no contingente de pessoas trabalhando com carteira assinada. A perda de carteira � perda de estabilidade. Isso faz com que pessoas que estavam fora do mercado de trabalho passem a procurar uma ocupa��o para recuperar essa estabilidade e renda perdidas", justificou Azeredo.

Em S�o Paulo, Estado com maior peso na Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua), a carteira assinada caiu 3,2% no primeiro trimestre, ante o mesmo per�odo de 2015, o equivalente ao corte de 351 mil vagas formais no per�odo de um ano.

"Entre os empregados do setor privado, � esperado que 100% tenham carteira assinada", lembrou Azeredo. "Houve uma redu��o de emprego. Al�m do total empregado no setor privado estar menor, ele tem presen�a menor de carteira assinada", acrescentou.

Segundo o coordenador do IBGE, os sucessivos cortes de vagas com carteira assinada resultaram numa mudan�a na estrutura do mercado de trabalho, com maior informalidade. Em S�o Paulo, o contingente de trabalhadores por conta pr�pria aumentou 10,1% no per�odo de um ano, o que equivale a 389 mil pessoas a mais nessa condi��o.

"Houve uma mudan�a na estrutura do mercado, que � a presen�a maior do trabalhador por conta pr�pria, e a presen�a menor dos trabalhadores com carteira. Essa mudan�a � que impulsiona esse aumento na desocupa��o", apontou Azeredo.

Ainda em S�o Paulo, a perda da estabilidade e do rendimento da popula��o ocupada tamb�m motivou que indiv�duos fora da for�a de trabalho passassem a procurar emprego para ajudar a aumentar a renda domiciliar, o que fez aumentar a taxa de desocupa��o.

"Geralmente essa regi�o tem o que a gente chama de efeito farol. Ela tende a sentir de forma mais r�pida e mais fortemente essas consequ�ncias no mercado de trabalho provenientes de altera��es econ�micas, como a crise", justificou o pesquisador.

O total de inativos diminuiu 4% na regi�o no primeiro trimestre ante o primeiro trimestre de 2015, 530 mil pessoas a menos. O total de desocupados cresceu 45,7%, 906 mil pessoas a mais em busca de um emprego.

"A regi�o apresenta uma ind�stria maior, consequentemente tem um processo de formaliza��o e um mercado de trabalho mais organizado. Agora, n�o foi diferente das outras regi�es. Em S�o Paulo, o impacto � mais forte e mais cedo, mas isso foi observado em praticamente todas as outras regi�es", alertou. Apenas o Estado de S�o Paulo responde por 23,8% da for�a de trabalho do Pa�s.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)