Nova York, 19 - O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) avalia como "positivos" os an�ncios feitos at� agora pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. De acordo com o porta-voz da institui��o, Gerry Rice, em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 19, o FMI espera que as reformas sejam rapidamente adotadas para corrigir os desequil�brios macroecon�micos no Brasil.
"� dif�cil prever como a situa��o pol�tica e econ�mica do Brasil vai evoluir, mas certamente esperamos que as reformas muito necess�rias sejam rapidamente adotadas para ajudar o Brasil a superar o dif�cil momento atual", disse Rice. "Achamos que os an�ncios feitos pelo ministro Meirelles t�m sido positivos", complementou. O ministro tem dado declara��es sobre a necessidade de cortar gastos p�blicos para ajustar as contas fiscais e priorizando a reforma da previd�ncia.
Gerry repetiu aos jornalistas recomenda��es recentes do FMI dadas ao Pa�s, como a necessidade de refor�ar o arcabou�o macroecon�mico que foi �til ao Brasil no passado, o que inclui responsabilidade fiscal e infla��o dentro da meta. "Nesse sentido, damos as boas vindas � �nfase dada por Meirelles na necessidade de estabilizar a trajet�ria da d�vida e para preservar a Previd�ncia com reformas que assegurem sustentabilidade financeira no longo prazo."
Ajustes para corrigirem desequil�brios macroecon�micos s�o "essenciais" para provocar uma reviravolta nos �ndices de confian�a, que ca�ram para n�veis historicamente baixos, e no investimento, afirmou Rice.
O FMI, segundo o porta-voz, espera poder colaborar com assist�ncia t�cnica e conselhos de pol�tica econ�mica para a nova equipe econ�mica do presidente em exerc�cio Michel Temer.
O Fundo deve divulgar em julho um relat�rio com atualiza��o das proje��es de crescimento da economia mundial e dos principais pa�ses, incluindo o Brasil. A previs�o divulgada em abril previa contra��o de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e crescimento zero em 2017. Nos dois anos, a expectativa era que o Pa�s ficasse com os piores desempenhos entre as principais economias do mundo.