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Estado de Minas

Governo defende 100% de capital de fora nas a�reas


postado em 23/06/2016 11:19

Bras�lia, 23 - As cr�ticas de empres�rios do setor a�reo � aprova��o, pela C�mara dos Deputados, da abertura da participa��o de empresas estrangeiras de at� 100% do capital das companhias a�reas nacionais n�o arrefeceram o apoio do governo � medida. Para o ministro dos Transportes, Portos e Avia��o Civil, Mauricio Quintella, afirmar que a abertura total do setor vai aniquilar as empresas nacionais � uma "vis�o preconceituosa". Ele informou que o Senado deve votar na semana que vem a medida. Caso seja aprovada, segue para san��o do presidente em exerc�cio Michel Temer.

"As empresas do setor est�o precisando de recurso externo. Conversei com essas companhias, elas apoiam integralmente a proposta dos 100%", disse Quintella ao jornal O Estado de S. Paulo. "Esse � um mercado crescente. Essa mudan�a vai melhorar a competitividade, a troca de experi�ncias. � uma excelente medida, que vai injetar recursos nas companhias."

O ministro tamb�m recorreu a outros setores que tiveram seus mercados abertos para agentes internacionais como forma de destacar os benef�cios da proposta. "Tem setor mais estrat�gico que o de telecomunica��es ou o mercado financeiro? E ambos est�o abertos. Ent�o penso que h� uma vis�o preconceituosa. Logo v�o perceber que � uma proposta fundamental para apoiar esse setor."

A aprova��o pela C�mara da Medida Provis�ria 714/2016 causou indigna��o no Sindicato Nacional das Empresas de Administra��o Aeroportu�ria (Sineaa), que representa companhias que administram terminais pelo Pa�s, entre essas a Infraero. Segundo Pedro Azambuja, presidente do Sineaa, a decis�o poder� acabar com as empresas nacionais, porque elas ficariam completamente ref�ns de opera��es internacionais.

"N�o temos nada contra abrir o mercado para o capital estrangeiro. E isso j� acontece com os aeroportos. Agora, se voc� ceder tudo, acaba com o mercado nacional", disse Azambuja.

O representante das empresas de administra��o aeroportu�ria defende a proposta que foi apresentada originalmente pela comiss�o mista: aumento de 20% para 49% no limite de capital estrangeiro nas a�reas. Esse � o mesmo �ndice defendido pela Associa��o Brasileira das Empresas A�reas (Abear), entidade que representa as a�reas Avianca, Azul, Gol e Latam.

Por conta de interesses distintos de seus associados, por�m, a Abear afirma que n�o � contra nem a favor da decis�o abrir 100% do mercado para empresas internacionais. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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