Bras�lia, 01 - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira, 1�, em entrevista ao
Broadcast e � R�dio Estad�o
que o ritmo de crescimento dos gastos com sa�de, educa��o e Previd�ncia Social "inviabilizaram" um controle maior das despesas nas �ltimas d�cadas. O ministro lembrou que, com o envio da PEC do teto de gastos ao Congresso Nacional, os disp�ndios com sa�de e educa��o passar�o a seguir a regra que prev� corre��o pela infla��o.
"As despesas com educa��o e sa�de s�o itens que, na pr�tica, junto com Previd�ncia, inviabilizaram um controle maior de despesas nas �ltimas d�cadas", disse Meirelles em entrevista aos �ncoras do Estad�o no Ar, Haisem Abaki e Alessandra Romano, �s jornalistas Adriana Fernandes, do Broadcast, Alexa Salom�o, do Estad�o, e � colunista de pol�tica do Estad�o, Eliane Cantanh�de.
No caso de sa�de e educa��o, o que ser� corrigido pela infla��o a partir da aprova��o da PEC ser� o limite m�nimo de gastos nessas duas �reas, destacou Meirelles. "Esses itens crescendo com vincula��o � receita tribut�ria, na medida que ao longo dos anos a receita tende a crescer com a recupera��o da economia, a tend�ncia seria essas despesas crescerem mais do que o restante e inviabilizarem o teto", disse.
Meirelles afirmou ainda que o projeto representa uma mudan�a estrutural no gasto p�blico brasileiro, pois prev� crescimento real zero das despesas. "Hoje, o governo tem capacidade pr�tica discricion�ria de pouco mais de 10% do Or�amento. Estamos mexendo na estrutura fiscal pela primeira vez desde a Constitui��o de 1988", disse o ministro. "� uma mudan�a estrutural na evolu��o das despesas p�blicas no Brasil."