S�o Paulo, 21 - O consumo de energia no Pa�s aumentou 2,1% entre os dias 1� e 19 de julho, na compara��o com o mesmo per�odo de 2015, e somou 57.686 MW m�dios, de acordo com dados preliminares de medi��o, informou a C�mara de Comercializa��o de Energia El�trica (CCEE) em seu boletim InfoMercado Semanal.
Enquanto o consumo no mercado cativo (Ambiente de Contrata��o Regulada), no qual os consumidores s�o atendidos pelas distribuidoras, recuou 1%, no mercado livre, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, foi registrado um aumento de 11,6%. A CCEE destacou que a expans�o no Ambiente de Contrata��o Livre (ACL) est� relacionada � migra��o de novas cargas. Desconsiderando estas novas unidades consumidoras, houve um crescimento de 3,9%, o que demonstra uma pequena rea��o da atividade econ�mica, disse a CCEE
Entre os ramos de atividade, considerando autoprodutores, consumidores livres e especiais, os segmentos que registraram maior evolu��o foram com�rcio (44,5%); aliment�cios (30,3%); e bebidas (27,5%). Conforme a c�mara de comercializa��o, tais taxas de crescimento est�o vinculadas � migra��o dos consumidores para o mercado livre. Na outra ponta, o setor de extra��o de minerais met�licos apresentou queda no consumo de 12% e foi o �nico ramo de atividade a apresentar sinal negativo de demanda.
Gera��o
Em rela��o � gera��o de energia, houve a entrega de 60.034 MW m�dios ao Sistema Interligado Nacional (SIN) at� a �ltima ter�a-feira, 19, o que tamb�m corresponde a um crescimento de 2,1%.
Dentre as diferente fontes da matriz brasileira, o destaque foi para a produ��o das usinas e�licas, que cresceu 57% frente ao mesmo per�odo de 2015, para 4.127 MW m�dios. J� a gera��o hidr�ulica, incluindo as Pequenas Centrais Hidrel�tricas (PCHs), alcan�ou 44.075 MW m�dios, montante 10,4% superior ao registrado no ano passado. A representatividade da fonte foi de 73,4% sobre toda energia gerada no Pa�s, �ndice 5,5 pontos porcentuais superior ao registrado em 2015. Por outro lado, houve retra��o de 27,2% na produ��o das usinas t�rmicas, impactada pelo desempenho das usinas a �leo (-83,3%), bicombust�vel (-45,2%) e a g�s (-39,5%).
A CCEE tamb�m apresentou estimativa de que as usinas hidrel�tricas integrantes do Mecanismo de Realoca��o de Energia (MRE) gerem, at� a quarta semana de julho, o equivalente a 92,8% de suas garantias f�sicas, ou 45.597 MW m�dios em energia el�trica. Para fins de repactua��o do risco hidrol�gico, este porcentual foi de 89%.