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Estado de Minas CARNE PARA O TIO SAM

Brasil libera venda de cortes in natura e congelados para os Estados Unidos

Acordo abre outros mercados


postado em 02/08/2016 00:12 / atualizado em 02/08/2016 07:56

Bras�lia – Em cerim�nia realizada ontem no Pal�cio do Planalto, o Brasil formalizou acordo de exporta��o de carne in natura e congelada para os Estados Unidos (EUA). O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e a embaixadora dos EUA, Liliana Ayalde, fizeram a troca de cartas de reconhecimento de equival�ncia dos controles oficiais de carne bovina entre os dois pa�ses. Maggi afirmou que o acordo representa uma oportunidade para que sejam explorados mercados de outros pa�ses, j� que o status sanit�rio similar ao norte-americano abrir� portas ao produto brasileiro.

“Estamos fazendo hoje um reconhecimento que os status sanit�rio dos EUA e do Brasil s�o iguais, se complementam, e uma boa parte do mercado internacional se abre a partir deste momento”, disse o ministro, em cerim�nia no Pal�cio do Planalto, ao lado do presidente em exerc�cio, Michel Temer, e do ministro das Rela��es Exteriores, Jos� Serra. Temer comemorou o acordo e elogiou o trabalho dos ministros.


O presidente interino reconheceu que a negocia��o foi um trabalho “de muitos anos”, embora n�o tenha citado a responsabilidade sobre ele do governo da presidente afastada Dilma Rousseff. “Temos que reconhecer que outros tantos trabalharam (pelo acordo)”, disse. O acordo entre Brasil e Estados Unidos foi selado na semana passada em Washington, durante o 9º Comit� Consultivo Agr�cola (CCA). Segundo o governo, a expectativa � de que os embarques comecem em 90 dias, depois da finaliza��o dos tr�mites administrativos.

O ministro Blairo Maggi disse que era preciso reconhecer que h� muito tempo se trabalhava pelo acordo e, sem citar o governo Dilma, disse: “A n�s coube esse privil�gio de fazer esse evento final”. Ele destacou que “a maior vit�ria” n�o � o acordo em si, mas sim a equival�ncia do status brasileiro ao dos EUA. “Estamos recebendo muito mais do que a possibilidade de mandarmos toneladas de carne para EUA; estamos recebendo a possibilidade de exportar para os demais pa�ses”, afirmou. “Estamos explorando um caminho e uma avenida larga”, completou.

Foram 17 anos de esfor�o na negocia��o do acordo, como frisou o ministro Jos� Serra. “Hoje culminamos uma fase iniciada em 1999, em v�rias administra��es presidenciais atr�s”, afirmou. Segundo ele, a medida em rela��o aos EUA, no m�dio e longo prazo, pode levar a um acr�scimo de US$ 900 milh�es de receita na balan�a comercial brasileira.
(foto: Renato Weil/D.A Press )
(foto: Renato Weil/D.A Press )

Pre�o competitivo

O Brasil j� vende carne bovina industrializada para os EUA. Em 2015, de acordo com dados do governo, as exporta��es somaram US$ 286,8 milh�es. Com o fim dessa negocia��o em rela��o � carne fresca e congelada, os frigor�ficos brasileiros, juntos, ter�o uma cota de at� 64,8 mil toneladas por ano. O Brasil vai disputar com outros pa�ses cota de importa��o de 65 mil toneladas anuais de carne bovina dos Estados Unidos. Representantes da ind�stria pecu�ria dizem que o pa�s teria capacidade de suprir sozinho essa cota e ainda deve ser rapidamente o l�der entre os concorrentes, j� que os pre�os da carne bovina brasileira s�o mais competitivos.

No entanto, a abertura definitiva do mercado norte-americano � encarada como a porta de entrada da carne brasileira para outros pa�ses que t�m acordo ou mesmo seguem as mesmas regras sanit�rias dos Estados Unidos. Entre eles, est�o Canad�, M�xico, na��es caribenhas e ainda mercados orientais, como os disputados Jap�o e Coreia do Sul, cujos pre�os pagos chegam a ser tr�s vezes superiores �queles recebidos hoje pelas companhias brasileiras.


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