
A feira � organizada pelo Minist�rio do Desenvolvimento Social e Agr�rio e faz parte da programa��o dos Jogos Ol�mpicos com objetivo de valorizar e divulgar a sociobiodiversidade brasileira e seus produtos. O evento re�ne 24 empreendimentos, cooperativas e associa��es de comunidades tradicionais voltadas para o artesanato e e representantes dos biomas Cerrado, Amaz�nia, Caatinga, Mata Atl�ntica, Pampa, Pantanal, Costeiro e Marinho.
O secret�rio da Associa��o dos Produtores de Queijo Artesanal do Serro (Apaqs),Tulio Madureira da Silva, destaca que o evento durante as Olimp�adas 2016, al�m de servir para a divulga��o do queijo do junto aos turistas nacionais e estrangeiros, ser� uma oportunidade para se mostrar a necessidade de mudan�as na legisla��o que cria barreiras para a comercializa��o do produto em outros estados. Ele destaca que, por causa da burocracia imposta pelo Minist�rio da Agricultura e Pecu�ria, � muito pequeno o n�mero de produtores que j� conseguiram se adequar �s normas que possibilitam a venda do produto fora dos limites de Minas Gerais.
De acordo com a associa��o, a regi�o congrega 700 produtores em 11 munic�pios, que, juntos, t�m uma produ��o anual de 3,65 mil toneladas – 10 toneladas por dia – do famoso queijo artesanal. A iguaria � produzida na Regi�o do Serro h� pelo menos 314 anos, segundo os registros oficiais. Para viabilizar a participa��o no evento no Rio de Janeiro, os produtores do queijo artesanal do Serro receberam o apoio do Servi�o Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae Minas).
VALORIZA��O Tulio Madureira destaca que, na feira, ser�o exibidos os investimentos realizados pelos produtores na melhoria do processo de matura��o (envelhecimento) do queijo, que garante melhor paladar e tamb�m maior remunera��o do produto, ampliando o mercado. “Ser�o expostos queijos com o tempo m�nimo de matura��o de 17 dias”, informou.
O secret�rio da Apaqs ressalta que o queijo do Serro tem uma liga��o hist�rica com a cidade-sede das Olimp�adas 2016. Segundo ele, nos tempos do Brasil Col�nia, o produto do Serro era enviado ao Rio de Janeiro em cargas que seguiam pela Estrada Real. O queijo servia para escoar o contrabando de ouro e diamante e acabou adquirindo fama por conta da sua qualidade. “Alguns s�culos depois nosso queijo “curado” retorna ao Rio de Janeiro como produto nobre e especial nos Jogos Ol�mpicos”, comenta Tulio Madureira.