S�o Paulo, 25 - Para 48% dos diretores e gestores financeiros, a vota��o do impeachment da presidente afastada da Rep�blica, Dilma Rousseff, tem retardado investimentos e decis�es estrat�gicas em empresas brasileiras, revela pesquisa da C�mara Americana de Com�rcio (Amcham). Para outros 35% dos consultados, a indefini��o pol�tica n�o � um fator de impacto e o restante dos entrevistados, 17%, preferiu n�o declarar ou avaliar o impacto.
A enquete foi realizada pela Amcham com 155 executivos durante edi��o do CFO F�rum, realizado no dia 24 de agosto, em S�o Paulo.
Questionados sobre o otimismo visto em alguns setores, 67% deles afirmaram que ainda � uma quest�o pontual. Uma parte menor, 24%, dos consultados enxerga retomada concreta da economia, em fun��o da nova agenda econ�mica e de ajustes do atual governo. E 6% n�o observam otimismo.
Quando perguntados sobre o cen�rio para 2017, a maioria dos diretores financeiros (73%) acredita que a economia deve retomar a trajet�ria de crescimento e trazer melhoras nos indicadores de consumo e produ��o. Para 22%, a incerteza perdura, com agravamento da crise no pr�ximo ano.
A prioridade na agenda da retomada econ�mica � o ajuste nas contas p�blicas para 83% dos entrevistados pela Amcham. Outras a��es foram citadas em menor escala por eles: reforma trabalhista (6%); maior di�logo p�blico-privado (5%); e reforma da previd�ncia (2%).
Para 65%, o principal fator da crise no Brasil � pol�tico, em decorr�ncia dos esc�ndalos de corrup��o e conflitos partid�rios e de governo. O fator econ�mico � visto por 32%, citando como causa a situa��o fiscal enfrentada pelo governo. S� 2% enxergam a influ�ncia externa e a desacelera��o das grandes economias globais.