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Estado de Minas

Empreiteiras m�dias miram concess�es


postado em 12/09/2016 07:19

S�o Paulo, 12 - Na corrida para marcar territ�rio, algumas construtoras querem assumir o papel das gigantes do setor como investidoras de infraestrutura. Al�m de ficar � frente das obras, elas est�o de olho nos leil�es de concess�o de rodovias, aeroportos e portos e nas Parcerias P�blico-Privadas (PPPs) de saneamento b�sico.

Para isso, no entanto, ajustes ter�o de ser feitos pelo governo para facilitar a entrada de empresas menores. Primeiro, ser� necess�rio diminuir o tamanho dos projetos, fatiando a concess�o de uma rodovia, por exemplo, de forma a caber no caixa das construtoras m�dias, afirma o s�cio da consultoria KPMG, Mauricio Endo. Nesse cen�rio, diz ele, concess�es mais simples, como rodovias e aeroportos t�m mais chances de dar certo com grupos menores do que projetos de metr�, por exemplo.

"Temos compet�ncia, mas n�o temos tamanho para investimentos muito grande nos moldes atuais", afirma Bruno Sena, presidente da empresa de participa��es e investimentos da construtora Barbosa Mello. Em 2013, antes da Opera��o Lava Jato, a empreiteira apostou na cria��o de uma unidade para disputar concess�es e PPPs.

O primeiro contrato foi conquistado no ano passado com a prefeitura de Belo Horizonte. Nos pr�ximos 20 anos, a empresa - em cons�cio com outras companhias - vai fazer a manuten��o da rede de ilumina��o p�blica da capital mineira, com investimentos de R$ 500 milh�es. A companhia tamb�m est� de olho nas oportunidades na �rea de rodovias, aeroportos, portos e saneamento - considerado um dos maiores gargalos do Pa�s. "O mercado vive de altos e baixos. E, nesses momentos de vacas magras, empresas conservadoras como a Barbosa Mello podem sair na frente", diz Sena.

Apesar do interesse, os empres�rios reclamam que h� pouca clareza de como ser� conduzido o programa de investimento do governo federal. Al�m disso, falta cr�dito para todo o setor - n�o s� para empreiteiras envolvidas na Lava Jato. "N�o acredito em nada que n�o tenha um bom planejamento", afirma o diretor da Toniolo, Busnello, Humberto Cesar Busnello. No passado, a empresa j� participou de concess�es rodovi�rias em S�o Paulo, Paran� e Rio Grande do Sul.

Companhias estrangeiras t�m sondado a empreiteira para fechar parcerias em futuras licita��es. Por enquanto, tudo est� em fase de conversas. "S� teremos condi��es de fazer uma an�lise mais aprofundada quando os editais forem publicados. A� saberemos se haver� condi��es de competi��o."

Foco

Algumas construtoras, por�m, n�o querem extrapolar suas atividades e mant�m o foco na expans�o da carteira de obras. "Nosso neg�cio � constru��o", diz Jaime Juraszek, da SA Paulista, especializada em obras p�blicas. A empreiteira � a terceira que mais recebeu dinheiro da Uni�o neste ano nas obras de rodovias e ferrovias.

Ao contr�rio da SA Paulista, o DNA da alem� Hochtief n�o inclui obras p�blicas. Desde a chegada ao Brasil na d�cada de 60, no milagre econ�mico, a construtora se concentrou no setor privado. Teve muitos altos e baixos e, em 2009, quase deixou o Pa�s por causa da forte concentra��o do setor. Mas a empresa soube esperar o momento certo para ganhar espa�o.

No ano passado, com a aus�ncia das grandes empreiteiras, ela conquistou obras que somaram R$ 1,3 bilh�o e virou a 14� maior do Pa�s, diz o presidente da companhia, Detlef Dralle. "O ano de 2015 foi o melhor da nossa hist�ria." Na opini�o dele, o Brasil ter� de conviver com as empresas menores para levar adiante os investimentos. Mas a escalada das pequenas e m�dias construtoras tem limita��es. Obras de maior porte exigem habilita��es que empresas menores n�o t�m, diz o s�cio da BMA, Eduardo Carvalhaes. Nesse caso, uma op��o tamb�m � o fatiamento do projeto. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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