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Estado de Minas

Setor de servi�os reage e registra crescimento de junho para julho

Vendas crescem 0,7% de um m�s para o outro, mas t�m tombo de 4,5% em rela��o ao mesmo m�s de 2015 e acumulam queda de 4,9% em 12 meses


postado em 17/09/2016 06:00 / atualizado em 17/09/2016 07:36

Rio de Janeiro – O volume de vendas do setor de servi�os avan�ou 0,7% na passagem de junho para julho, segundo a Pesquisa Mensal de Servi�os (PMS) divulgada ontem pelo IBGE. Frente a julho do ano passado, no entanto, houve queda de 4,5% – pior resultado para o m�s nesta compara��o desde o in�cio da s�rie hist�rica, em 2012. Em 2016, o setor acumula recuo de 4,8%, enquanto em 12 meses o tombo chega a 4,9%.


O c�lculo do volume � obtido descontando a infla��o da receita nominal. J� a receita nominal cresceu 1,2% em rela��o a junho. Na compara��o com julho do ano passado, a alta foi mais modesta, de 0,3%. O crescimento da receita acumulado no ano ficou em 0,2% e, em 12 meses, em 0,1%. Em 2015, o volume do setor de servi�os encolheu 3,6%, o pior resultado da s�rie hist�rica iniciada em 2012 e o primeiro a ficar no terreno negativo.


Frente a junho, o IBGE registrou avan�o em servi�os prestados �s fam�lias (3,2%); outros servi�os (1,9%) e servi�os profissionais, administrativos e complementares (0,3%). Os servi�os de informa��o e comunica��o n�o variaram (0%), enquanto a atividade de transportes, servi�o auxiliar do transporte e correio caiu
(-0,3%). O item atividades tur�sticas cresceu 0,7%.


J� na compara��o entre julho deste ano e de 2015, as principais contribui��es para a taxa mais negativa da s�rie para o m�s vieram de transportes, servi�os auxiliares dos transportes e correio (-2,7 pontos percentuais); servi�os profissionais, administrativos e complementares (-1 ponto percentual); servi�os de informa��o e comunica��o (-0,6 ponto percentual); servi�os prestados �s fam�lias e outros servi�os (-0,1 ponto percentual para cada).


Na an�lise por regi�o, 19 de 27 unidades da federa��o registraram resultado negativo no volume de vendas de servi�os na passagem de junho para julho. As principais varia��es negativas foram identificadas em Alagoas (-4,7%), Acre (-3,7%) e Bahia (-3,6%). No Rio de Janeiro, o recuo foi de 1,2%. J� entre os n�meros positivos, os destaque ficaram com Mato Grosso (3,8%), Pernambuco (2,1%) e S�o Paulo (1,9%).


Em rela��o a julho de 2015, Roraima foi o �nico local com varia��o positiva (4,1%). As varia��es negativas mais intensas foram registradas em Rond�nia (-14%), Amazonas (-12,5%) e Amap� (-12,1%). No Rio de Janeiro, o tombo foi de 6,4%. Em S�o Paulo, foi de 2,2%.


O item atividades tur�sticas registrou varia��es positivas em Santa Catarina (2%), Goi�s (1,6%), S�o Paulo (1,2%), Rio de Janeiro (1,1%), Bahia (0,5%) e Pernambuco (0,3%) na compara��o entre junho e julho. Rio Grande do Sul
(-3,0%), Paran� (-1,9%), Cear� (-1,8%), Minas Gerais (-1,6%), Esp�rito Santo (-1,4%) e Distrito Federal (-0,8%) registraram desempenho negativo.


Em rela��o a julho do ano passado, Goi�s (5,4%), S�o Paulo (4,9%) e Pernambuco (4,1%) ficaram no azul. Os dados negativos foram observados pelo IBGE em Minas Gerais (-9,5%), Bahia (-7,5%), Cear� (-4,9%), Santa Catarina (-4,2%), Esp�rito Santo (-3,1%), Rio Grande do Sul (-2,4%), Paran� (-2,3%), Rio de Janeiro (-2,0%) e Distrito Federal (-1,9%). O setor de servi�os � um dos mais importantes na composi��o do Produto Interno Bruto (PIB), respondendo por cerca de 60% do chamado lado da oferta – formado tamb�m por ind�stria e agropecu�ria.

 

Olimp�ada


A realiza��o dos Jogos Ol�mpicos no Rio de Janeiro ajudou a aumentar o volume de servi�os prestados em julho ante junho, segundo Roberto Saldanha, analista da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O evento teve reflexos positivos n�o apenas na cidade-sede, o Rio, mas tamb�m em outros estados. “O efeito da Olimp�ada vai se dar principalmente em agosto, mas ele j� come�ou em junho, julho e certamente vai ter efeito ainda em setembro tamb�m. Porque muitas empresas foram contratadas para presta��o de servi�os, como inform�tica, loca��o de geradores, m�quinas e equipamentos de apoio em geral para osJogos Ol�mpicos. Empresas de outros estados foram contratadas para trabalhar aqui no Rio”, contou Saldanha.


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