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Estado de Minas

Geddel pede paci�ncia com o governo a investidores


postado em 17/09/2016 10:25

Bras�lia, 17 - Respons�vel pela articula��o do governo com o Congresso, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, tamb�m trabalha para convencer os agentes econ�micos de que � preciso ter paci�ncia com o governo. Ele afirma que as duas reformas tidas como cruciais para a retomada da economia, a PEC do teto dos gastos e a Reforma da Previd�ncia, exigem negocia��es, concess�es e ajustes com os parlamentares.

Esta semana, o ministro se encontrou com investidores em Bras�lia e tem planejada uma palestra para uma corretora, em S�o Paulo, na semana que vem. �Claro que nem sempre a vis�o que n�s temos internamente corresponde � de fora�, disse ao Broadcast, sistema de informa��es em tempo real do Grupo Estado.

�Agora � hora tamb�m de o mercado come�ar a ajudar, no sentido de dar sinais. A primeira provid�ncia que tem de fazer � ler as mat�rias, o teto de gastos, por exemplo, quando se pergunta o que est� no teto de gastos - eles t�m de saber o que consta na proposta�, afirmou.

O ministro recha�ou que o governo recue em suas propostas. Disse que ajustes fazem parte da democracia e do sistema de governo, reafirmou acreditar na aprova��o das propostas e ressaltou que o presidente Michel Temer n�o far� a��es populistas que possam comprometer o esperado ajuste fiscal.

�N�o ter� nenhuma medida da nossa parte populista que atinja a estabilidade fiscal que o Pa�s precisa. Esse governo n�o vai buscar atalhos para popularidade f�cil. N�o � popular porque tem de tomar as medidas, paci�ncia. No m�dio prazo vai tomar as medidas que possam corrigir o Pa�s. � isso. N�o tem muito segredo�, afirmou.

Sobre a press�o feita por governadores, que amea�am decretar calamidade em raz�o das dificuldades das contas, o ministro disse que a equipe econ�mica � que vai definir se algum tipo de socorro ser� permitido ou n�o.

�A equipe econ�mica est� analisando. Se puder ser feito algo que esteja precificado, que n�o seja populismo barato, que n�o v� atingir as reformas vai se fazer. A gente senta, avalia: isso aqui d� pra fazer, isso aqui n�o d�. N�o tem outro caminho�, explicou. Fontes do Planalto, entretanto, afirmam que n�o h� margem neste momento para o governo ceder aos apelos de mais ajuda financeira aos entes da federa��o.

Geddel explicou tamb�m a decis�o do presidente em vetar integralmente o reajuste da Defensoria P�blica da Uni�o, depois de ter optado inicialmente por um veto parcial. Segundo ele, a decis�o de Temer foi realista. �O presidente n�o vai ser populista. Existe a figura do veto. Aquilo que a gente eventualmente n�o conseguir barrar por conta da din�mica do Congresso, da press�o que o Congresso est� sujeito mais diretamente do eleitor, existe a figura institucional do veto e o presidente n�o vai se furtar da responsabilidade�.

Apesar do calend�rio apertado por conta das elei��es municipais, Geddel disse n�o ter d�vidas de que o governo vai ter os votos necess�rios para aprovar ainda este ano a PEC do teto dos gastos. J� a Reforma da Previd�ncia, na avalia��o do ministro, deve ser votada s� no ano que vem. �Na quest�o da previd�ncia n�s vamos fazer alguns debates, rodadas de apresenta��o com centrais sindicais. Logo que o presidente voltar de Nova York vou come�ar a organizar isso, com centrais, empres�rios, depois com l�deres da C�mara e lideres do Senado�. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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