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Estado de Minas

Pesquisa mostra como poupar seu dinheiro no supermercado

Estudo avalia pre�os de cestas b�sicas em v�rias capitais e mostra que d� para economizar at� R$ 2,4 mil por ano ao optar pela mais barata, sem produtos de marca, carnes e hortifrutis


postado em 19/09/2016 06:00 / atualizado em 19/09/2016 08:10



Bras�lia – N�o h� melhor aliado no combate � infla��o dos alimentos do que a boa e velha pesquisa de pre�os. Comparar os custos de produtos em diferentes supermercados, ainda que de uma mesma rede, pode proporcionar economia anual de at� R$ 2.471,56, no Rio de Janeiro, de acordo com um estudo feito pela Proteste – Associa��o Brasileira de Defesa do Consumidor. Em Minas Gerais, o consumidor pode deixar de gastar at� R$ 1.722; enquanto no Distrito Federal, a economia pode chegar a R$ 1.191. A pesquisa da Proteste engloba 23 cidades de 17 estados. Apesar de ser realizada todos os anos em abril e divulgada com defasagem, ela oferece um n�vel de detalhamento amplo.


O estudo mostra o pre�o de compra de duas cestas definidas de produtos, classificada de acordo com dois perfis de consumo distintos. A primeira, composta por 104 produtos com marcas l�deres de venda e encontrados nas categorias mercearia, higiene e limpeza, perec�veis, hortifruti e variados. A segunda tem 90 produtos com as marcas mais baratas, sendo os mesmos da cesta 1, por�m sem carne, frutas, verduras e legumes. Pelo conjunto de 90 produtos sem marca definida nem perec�veis, os mineiros desembolsam, em m�dia, R$ 332,09. Em Bras�lia, esse valor � de R$ 381,96, e no Maranh�o, chega a R$ 392,88. A economia anual � conquistada com a op��o pela cesta mais barata. Em Minas, a cesta mais cara, com 104 itens, custa R$ 475,60.


Uma das conclus�es � que, apesar de geralmente mais baratos, os produtos sem marca aumentaram mais do que os chamados premium em 2016. A situa��o ocorreu em nove de 14 estados – tr�s deles entraram na pesquisa e n�o t�m base comparativa. “Ficou mais dif�cil encontrar as barganhas, mesmo entre os produtos mais baratos", afirma Nat�lia Dias, analista da Proteste e coordenadora do estudo Guia de Pre�os de Supermercados.


Para driblar os altos pre�os, Nat�lia recomenda que os consumidores pesquisem n�o apenas em com�rcios pr�ximos de onde moram, mas tamb�m em regi�es vizinhas. “O ideal � sempre comparar. Seja em um supermercado pr�ximo ao ambiente de trabalho ou da casa de um amigo ou familiar. Uma vez identificados aqueles com os pre�os mais baratos, � preciso verificar se mesmo o deslocamento vai render alguma economia”, destaca. As diferen�as de pre�os s�o grandes. Em Bras�lia, a Proteste observou uma diferen�a de 128% no pre�o do pacote de um quilo de feij�o-carioca; e de 102%, no quilo de sal grosso para churrasco.


O servidor p�blico Michel Cardoso, de 38 anos, vai no m�nimo tr�s vezes por semana a supermercados e faz o poss�vel para comparar os pre�os em atacadistas. Ele considera vantagem a compra em maior quantidade por um pre�o mais baixo. “� uma oportunidade que tenho de economizar. Como os gastos com compras est�o elevados, qualquer conten��o � uma ajuda e tanto”, diz. Ele calcula que, em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, as despesas com supermercado subiram cerca de 20%.


Segundo o economista Heron do Carmo, professor da Faculdade de Economia e Administra��o da USP, outro motivo para a diferen�a de pre�os de uma loja para outra � a escassez de produtos por causa da queda de produ��o, como o feij�o e o leite. A pr�pria infla��o explica a amplitude de pre�o. Por exemplo: determinado produto custa R$ 1 no bairro A e R$ 2 no bairro B. Ap�s um reajuste de 10%, o produto do bairro A custar� R$ 1,10 e o do bairro B, R$ 2,20. Logo, a diferen�a entre os dois passou de R$ 1 para R$ 1,10.


A op��o por n�o estocar e realizar compras semanais � a recomendada pela planejadora financeira Myrian Lund, professora da Funda��o Getulio Vargas (FGV). Mas s� isso n�o adianta. Para ela, � importante definir sempre o valor disposto a gastar, porque mesmo as ofertas podem ser prejudiciais ao controle do or�amento sem um planejamento adequado. “Se o consumidor n�o define as prioridades e o quanto quer desembolsar, as promo��es acabam se tornando uma armadilha, levando as pessoas a gastarem mais”, avalia. (Com Ag�ncia Estado)


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