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Estado de Minas

Infla��o mais baixa faz mercado apostar em queda da Selic em outubro


postado em 23/09/2016 07:31

Bras�lia, 23 - A infla��o mais baixa que o esperado no in�cio de setembro e o ru�do gerado por declara��es do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em Nova York, aumentaram as apostas de que o corte do juro se aproxima. Na quinta-feira, 22, os contratos negociados no mercado futuro de juros (que tentam antecipar o comportamento da taxa b�sica) j� embutiam em 100% a probabilidade de redu��o de 0,25 ponto porcentual da taxa Selic na pr�xima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central, em 18 e 19 de outubro. A taxa est� em 14,25% ao ano desde julho do ano passado.

Mesmo sem um avan�o expressivo na agenda de reformas, o otimismo cresceu logo no in�cio do dia, na quinta-feira, 22, com a divulga��o da pr�via da taxa oficial de infla��o - o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - que subiu 0,23% em setembro, ap�s 0,45% em agosto. O n�mero surpreendeu. Na quarta-feira, a sinaliza��o do Federal Reserve (banco central americano) de que uma eleva��o dos juros nos EUA pode n�o ocorrer este ano ou ser� moderada tamb�m influenciou as apostas.

O movimento foi refor�ado por uma entrevista do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nos EUA, � ag�ncia de not�cias

Bloomberg

. Ele teria classificado o corte da Selic em 2016 como "altamente prov�vel". O minist�rio esclareceu, por�m, que Meirelles n�o fez tal afirma��o e que, na entrevista, disse que a aprova��o das medidas fiscais provocar� queda do juro estrutural, sem fazer refer�ncia � Selic nem ao ano de 2016.

Teto

A equipe econ�mica espera que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os gastos p�blicos seja aprovada no fim de outubro na C�mara dos Deputados. A tramita��o no Senado pode ter in�cio em novembro. Ou seja, o primeiro avan�o efetivo no Legislativo ocorreria alguns dias ap�s a reuni�o do Copom de outubro, que balizou as expectativas do mercado de juros. Assim, o movimento de corte de juros previsto pelo mercado financeiro teria de ocorrer antes da defini��o sobre a pol�tica fiscal.

No m�s passado, no documento que apresentou os argumentos para a decis�o do Copom, o pr�prio Banco Central condicionou o corte dos juros � menor incerteza sobre a aprova��o das medidas fiscais. Em outras palavras, apenas a infla��o mais baixa n�o ser� suficiente para o corte da Selic.

O calend�rio citado pelo governo foi indicado pelo presidente da C�mara, Rodrigo Maia, e caminha no mesmo passo da defini��o da corrida eleitoral municipal.

Encarado pela equipe econ�mica como um "farol para o mercado", o discurso de Meirelles � assentado na condi��o essencial de aprova��o das medidas fiscais no Congresso. Por isso, um de seus auxiliares diz que a equipe tem usado toda a energia e o capital pol�tico para esclarecer e tentar convencer parlamentares sobre a import�ncia da aprova��o da PEC do Teto. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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