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Estado de Minas

Alimentos recuam e FGV revisa previs�o para IPC do m�s de 0,30% para 0,10%


postado em 23/09/2016 10:37

S�o Paulo, 23 - A desacelera��o do grupo Alimenta��o na terceira leitura de setembro levou o coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, a revisar a proje��o para o dado fechado de setembro. A estimativa passou de 0,30% para 0,10%. "� uma boa not�cia para setembro. A trajet�ria da maioria dos itens, principalmente aliment�cios, est� conduzindo para desacelera��o do IPC-S, que pode fechar com um n�mero favor�vel, mais pr�ximo de 0,10%", explicou.

Se a proje��o de 0,10% for confirmada, ficar� aqu�m do resultado de agosto deste ano, de 0,32%, e tamb�m menor que o de setembro de 2015, quando foi de 0,42%.

O al�vio nos pre�os dos alimentos � praticamente generalizado, com exce��o de carne bovina. Houve eleva��o de 1,16% na terceira leitura do m�s, ap�s 0,09%. Segundo Picchetti, o movimento desta classe de produto contraria a sazonalidade, quando normalmente os pre�os tendem a cair ou pelos menos ficar est�veis. "Na ponta (pesquisas recente), os pre�os de v�rios cortes de carnes est�o acelerando a alta", adiantou.

Contudo, o economista disse que as altas em carnes s�o insuficientes para apagar o al�vio em outros pre�os de alimentos. "Mais que compensa. O grupo todo est� desacelerando", observou. Picchetti citou como exemplo a descompress�o em leite longa vida, cuja varia��o ficou negativa em 7,02% na terceira leitura do m�s, depois de retra��o de 3,58% na segunda.

Os in natura tamb�m cederam, com destaque para hortali�as e legumes, com recuo de 7,10%, ante -5,95%. Cebola (-9,86%) e batata (-22,5%) ficaram mais baratas, assim como o tomate, que diminuiu o ritmo de alta para 10,91%, depois de 14,65%. "Na ponta, batata est� caindo mais de 25%", disse.

De acordo com Picchetti, outro sinal de suaviza��o no IPC-S at� o fim do m�s deve vir dos gastos com alimenta��o fora de casa, que s�o estimulados pela renda e que come�am a sentir o peso negativo da recess�o econ�mica. O item refei��es em bares e restaurantes passou de 0,64% para 0,46% na terceira quadrissemana - �ltimos 30 dias terminados nesta quinta-feira, 22. "Parece que o efeito chegou. Na ponta, est� mostrando queda. Se confirmada, ser� algo novo", afirmou.


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