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Estado de Minas

Reforma trabalhista ainda carece de discuss�o mais profunda, dizem CEOs


postado em 26/09/2016 13:37

S�o Paulo, 26 - Apesar de considerarem que h� consenso no setor privado sobre a necessidade de moderniza��o da legisla��o trabalhista, presidentes de grandes companhias brasileiras avaliam que ainda existem pontos relevantes a serem discutidos e sem uma solu��o clara. Durante debate do Instituto Brasileiro de Executivos de Finan�as de S�o Paulo (Ibef-SP), os presidentes de Nextel, Natura, Swiss Re e Fibria avaliaram que temas como permitir negocia��o entre empresa e empregado e regula��o pelo governo s�o demandas.

Para o presidente da Nextel, Francisco Valim, a necessidade de uma regula��o mais dura ainda existe num pa�s onde o trabalho escravo n�o � uma realidade t�o distante. "Saindo dos grandes centros, isso ainda � algo encontrado, o que significa que precisamos de algum n�vel de atua��o governamental", ponderou. Para ele, o modelo de baixa interven��o estatal da economia dos Estados Unidos funciona melhor em situa��es de pleno emprego.

J� na vis�o do presidente da Fibria, Marcelo Castelli, a legisla��o trabalhista, mesmo reformada, ainda precisaria manter um car�ter regulat�rio. "Toda democracia moderna precisa ter ag�ncias reguladoras para evitar excessos", declarou.

O executivo ainda destacou a necessidade de se discutir modelos mais contempor�neos de trabalho, que permitam que funcion�rios trabalhem de casa ou em hor�rios n�o necessariamente r�gidos.

O presidente da Swiss Re Corporate Solutions, Jo�o Nogueira Batista, considera que a prioridade � permitir a negocia��o entre empresas e trabalhadores. "O Supremo Tribunal Federal tem tomado decis�es nessa dire��o e, no mundo com o n�vel de informa��o que temos, a livre negocia��o deve predominar", avaliou.

Para Roberto Lima, presidente da Natura, as empresas t�m ainda que rediscutir alguns conceitos. Ele mencionou o tema da terceiriza��o das atividades-fim. "Sempre concebemos a terceiriza��o como uma coisa que servia para atividades acess�rias, mas existe a Apple, que terceiriza a produ��o e n�o terceiriza o pessoal de loja porque entende que isso � essencial", comentou. Para ele, qualquer que seja o novo quadro legal, ele tende a n�o ser definitivo, j� que as rela��es de trabalho devem sempre evoluir.


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