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Estado de Minas

No balc�o da farm�cia, consumidor escolhe rem�dio pelo pre�o, diz pesquisa

Segundo levantamento do Instituto Febrafar, 45% dos consumidores ignora indica��o da receita e troca a marca do medicamento no momento da compra


postado em 19/10/2016 18:24 / atualizado em 19/10/2016 18:42

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
N�o � s� nos supermercados que os brasileiros est�o trocando de marcas, escolhendo produtos mais baratos para gastar menos. As substitui��es se intensificam tamb�m no balc�o das farm�cias, onde o rem�dio mais barato leva vantagem. O levantamento "An�lise do perfil de compra dos consumidores de medicamentos" realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educa��o Continuada (IFEPEC), aponta que mesmo com a receita do m�dico na m�o, os consumidores est�o trocando a marca para gastar menos.

Segundo a pesquisa 72% dos consumidores que visitaram as farm�cias pesquisadas levaram medicamentos, no entanto, 45% dos consumidores trocaram os medicamentos por vontade pr�pria ou por indica��o de farmac�uticos. Apenas 24% dos consumidores foram fi�is � receita e 31% modificaram parte da compra. Segundo o presidente da Federa��o Brasileira das Redes Associativas e Independentes de Farm�cias(Febrabar), Edison Tamascia, os consumidores est�o preocupados com o bolso. “A maior motiva��o para a troca de marcas � o pre�o”, diz o executivo. Segundo ele, 70% dos consumidores que trocam o produto indicado na receita, o fazem por decis�o pr�pria e outros 30% por indica��o que recebem no balc�o da farm�cia.

Apesar da alta de pre�os dos medicamentos de at� 12,5% em mar�o, o mercado deu a volta na crise. A expectativa, segunda a Febrafar � que o setor cres�a 11% em valores nesse ano e outros 5% em n�mero de unidades vendidas.

Para o diretor da Federa��o Nacional dos Farmac�uticos (Fenafar), Rilke Novato, a procura por medicamentos mais baratos se deve a expans�o e a consolida��o do mercado dos gen�ricos que entram no mercado custando pelos menos 35% menos, mas ele tamb�m aponta que em tempos de crescimento da recess�o, o peso da conta da farm�cia pressiona o consumidor. “Nossa preocupa��o � que para economizar o paciente n�o compre todos os medicamentos prescritos e tamb�m que leve para a casa quantidade menor, o que no caso dos antibi�ticos, por exemplo, � perigoso, j� que pode fazer crescer a resist�ncia do organismo”, alertou.


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