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Estado de Minas

Para gente paup�rrima verificou-se que o Bolsa Fam�lia � importante, diz Temer


postado em 08/11/2016 11:19

Bras�lia, 08 - O presidente da Rep�blica, Michel Temer, fez nesta ter�a-feira, 8, uma defesa de programas sociais mantidos em seu governo e destacou iniciativas tomadas em seu governo. Ao abordar o Bolsa Fam�lia, Temer afirmou que o programa � importante para a popula��o mais pobre.

"Tem gente paup�rrima e o Bolsa Fam�lia � importante. Mas o Bolsa Fam�lia � uma passagem", ponderou o presidente. "Cuidamos no governo de revalorizar o Bolsa Fam�lia", acrescentou.

Temer citou ainda o Minha Casa, Minha Vida, voltado para a constru��o de moradias. "Uma vertente (do programa) � que ele ajuda as pessoas pobres a conseguir o im�vel. Outra vertente, � que movimenta o setor. Isso mobiliza o setor de constru��o, de materiais de constru��o, de constru��o civil em geral", afirmou.

O presidente destacou ainda que, na quarta-feira, 9, o governo planeja lan�ar o Cart�o Reforma. "Ele dar� a possibilidade de receber at� R$ 5 mil na Caixa para reformar sua casa. Vamos fazer uma experi�ncia com este cart�o, que tamb�m vai movimentar a constru��o civil", afirmou Temer.

O presidente citou ainda, em seu discurso, a inten��o do governo de promover a regulariza��o fundi�ria nas cidades. "Muitas pessoas t�m casa, mas n�o t�m t�tulo. Isso (a regulariza��o) est� sendo tra�ado pelo Minist�rio das Cidades", citou.

Obras paradas

Temer afirmou que, em reuni�o ocorrida na segunda-feira, 7, com ministros, foi feito um levantamento a respeito de obras paralisadas no Pa�s. "Determinei ao Planejamento que checasse as obras que demandam de R$ 500 mil a R$ 1 milh�o, para haver a retomada das obras", comentou. "H� 1.600 obras paralisadas. Isso vai significar ao Estado a recupera��o de cerca de 45 mil empregos. � pouco, mas � algo que movimenta a economia brasileira", disse Temer.

Previd�ncia

O presidente afirmou ainda que o governo mandar� ao Congresso a reforma da Previd�ncia Social. "Os Estados est�o praticamente quebrados, fruto da Previd�ncia Social. A reforma interessa � Uni�o, aos Estados e aos munic�pios", disse.

Temer defendeu ainda que a Reforma da Previd�ncia � "quase uma consequ�ncia do teto". A refer�ncia foi feita � Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que limita o crescimento dos gastos p�blicos federais e que est� em tramita��o no Senado. "Se n�o tomarmos cuidado teremos d�ficit a 100% do PIB, o que vai ser um desastre", alertou Temer.

Em outro momento, Temer defendeu a parceria entre poder p�blico e setor privado. "Sabemos que o Poder P�blico n�o pode fazer tudo sozinho. Usamos o di�logo para convencer. Podemos juntos vencer esta crise que tomou conta do Pa�s. N�o vamos esconder a crise grav�ssima que estamos vivendo", disse o presidente.

Grau de investimento

O presidente da Rep�blica destacou tamb�m que a retomada da confian�a na economia j� se reflete em alta significativa na Bovespa e afirmou que o Brasil pode recuperar em breve o grau de investimento. Salientou a recupera��o do valor de mercado da Petrobras e do Banco do Brasil, al�m de outras empresas privadas listadas na Bolsa de Valores.

Temer tamb�m citou que h� uma previs�o de safra "extraordin�ria" para o agroneg�cio brasileiro em 2017. "Isso pode fazer o Brasil voltar a ter grau de investimento", projetou, citando a melhora a nota de risco do Pa�s nos �ltimos meses. "Eu estou falando de seis, de quatro meses", detalhou.

"Algumas a��es subiram mais de 200%. ent�o esse clima de confian�a vem repercutindo positivamente", afirmou. Segundo ele, a BM&F Bovespa teve alta de 50% nos �ltimos meses e ainda n�o chegou ao seu patamar mais expressivo. "Est� para sair 70 empresas que pretendem colocar a��es no mercado, talvez 25 j� no ano que vem", completou.

Confian�a

Para o presidente, grande problema do Brasil � o problema da confian�a, mas citou que te trabalhado para trazer a iniciativa privada pra dentro do governo, por meio das concess�es.

"A confian�a � fundamental porque gera at� um fen�meno psicol�gico, enquanto a instabilidade gera d�vida no investidor. Mas n�o importa o que aconte�a, porque o Pa�s � uma institui��o. Se n�s todos trabalharmos pelo Pa�s, ele ganha mais musculatura e mais for�a e segue adiante", avaliou.

Temer disse que os temas do seu governo s�o di�logo e reformas e que � necess�rio "reformar para crescer". "Essa � a ideia." O presidente citou ainda o acordo de repactua��o trabalhista e disse que o Supremo Tribunal Federal tem dado decis�es favor�veis � tese de que o acordado pode ficar acima do legislado. "Quando h� desarmonia entre poderes h� uma inconstitucionalidade", comentou.

Por mais de uma vez, o presidente disse que o governo precisa do apoio da iniciativa privada. "Com essa vis�o e essas ideias, e com o pleito de que devemos trabalhar juntos, � que venceremos os dramas verdadeiros", disse.

Ao lembrar que est� h� cinco meses no poder e que teve sua passagem como interino, Temer disse ainda que n�o � poss�vel corrigir todos os problemas no curto prazo. "As pessoas querem que o novo governo assuma que dois meses depois o c�u esteja azul, mas a retomada � paulatina, lenta", afirmou.

Por fim, ao afirmar que tem a "esperan�a" de que no segundo semestre de 2017 o PIB n�o seja negativo e haja a retomada do emprego, Temer brincou com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e disse que se o resultado n�o for alcan�ado "podem cobrar do Meirelles".

Michel Temer participou da abertura do semin�rio Infraestrutura e Desenvolvimento do Brasil, realizado pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) e pelo jornal Valor Econ�mico, em Bras�lia. O evento tamb�m conta com a participa��o do ministro da Fazenda.


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