O resultado significa que h� mais 2,971 milh�es de desempregados em rela��o a um ano antes, o equivalente a um aumento de 32,7%. Ao mesmo tempo, o total de ocupados caiu 2,6% no per�odo de um ano, o equivalente ao fechamento de 2,402 milh�es de postos de trabalho.
A taxa de desemprego s� n�o foi mais elevada porque 1,462 milh�o de brasileiros migraram para a inatividade no per�odo de um ano. O aumento na popula��o que est� fora da for�a de trabalho foi de 2,3% no trimestre encerrado em outubro ante o mesmo per�odo de 2015.
Como consequ�ncia, a taxa de desemprego manteve-se no patamar recorde de 11,8% no trimestre at� outubro, mesmo resultado registrado nos trimestres encerrados em agosto e setembro.
Carteira assinada
O Pa�s perdeu 1,323 milh�o de vagas com carteira assinada no per�odo de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 3,7% no trimestre encerrado em outubro ante o mesmo per�odo do ano anterior, segundo os dados da Pnad Cont�nua.
J� o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 1,6%, com 165 mil empregados a mais. O total de empregadores aumentou 2,1% ante o trimestre encerrado em outubro de 2015, com 85 mil pessoas a mais.
O trabalho por conta pr�pria encolheu 3,2% no per�odo, com 725 mil pessoas a menos nessa condi��o. Houve redu��o ainda de 10 mil vagas na condi��o do trabalhador dom�stico, 0,2% de ocupados a menos nessa fun��o.
A condi��o de trabalhador familiar auxiliar tamb�m encolheu, 18,8%, com 478 mil ocupados a menos.
Setores
Em meio � crise na produ��o, a ind�stria permanece eliminando empregados no Pa�s. A atividade cortou 1,157 milh�o de trabalhadores no per�odo de um ano, segundo dados da Pnad Cont�nua.
O total de ocupados na ind�stria recuou 9,1% no trimestre encerrado em outubro ante o mesmo per�odo do ano anterior. "Frente ao segundo ano da crise, a ind�stria ainda encolheu 1,157 milh�o de vagas", ressaltou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
A constru��o demitiu 501 mil postos de trabalho em outubro ante um ano antes, enquanto o com�rcio dispensou 454 mil empregados. "Justamente o com�rcio, que poderia estar se preparando para a Black Friday ou para o final do ano", lembrou Azeredo.
Outras atividades que cortaram vagas foram agricultura, pecu�ria, produ��o florestal, pesca e aquicultura (-478 mil empregados), informa��o, comunica��o e atividades financeiras, imobili�rias, profissionais e administrativas (-585 mil ocupados) e servi�os dom�sticos (-4 mil empregados).
Houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimenta��o (+326 mil empregados), administra��o p�blica, defesa, seguridade social, educa��o, sa�de humana e servi�os sociais (+236 vagas), outros servi�os (+136 mil pessoas) e transporte, armazenagem e correio (+83 mil ocupados).