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Estado de Minas

Sem desalento, desemprego seria de 12,4%, afirma Ipea


postado em 20/12/2016 10:07

Rio, 20 - O aumento no desalento evitou que o mercado de trabalho apresentasse resultados ainda mais negativos, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea). O fen�meno, que consiste na desist�ncia de pessoas de buscarem uma vaga por acreditarem que n�o conseguiriam emprego, ajudou a reduzir a taxa de participa��o dos brasileiros no mercado de trabalho.

Caso contr�rio, a taxa de desemprego teria ficado em 12,4% no terceiro trimestre, em vez dos 11,8% registrados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

A taxa de participa��o, que indica o porcentual de pessoas em idade de trabalhar que est� de fato no mercado de trabalho, caiu de 61,6% no segundo trimestre para 61,2% no terceiro trimestre, indicando um aumento do desalento. Se a taxa de participa��o tivesse se mantido no mesmo n�vel de um ano antes, de 61,4% no terceiro trimestre de 2015, a taxa de desemprego seria de 12,4%, estimaram os pesquisadores Sandro Sacchet de Carvalho e Jos� Ronaldo de Castro Souza J�nior, na Carta de Conjuntura do Ipea.

O estudo lembrou ainda que a taxa de desemprego vinha de certa forma sendo contida por causa da migra��o de trabalhadores demitidos do setor privado para o trabalho por conta pr�pria. Mas a tend�ncia j� mostrou revers�o no terceiro trimestre, quando houve redu��o de 1,069 milh�o de pessoas nessa condi��o em rela��o ao segundo trimestre do ano.

"O trabalho por conta pr�pria, que estava sendo uma alternativa de renda para esses trabalhadores, parece que j� n�o est� sustentando mais", disse Souza J�nior, coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura do Ipea.

Tendo esgotado as op��es de trabalho, parte expressiva dessa popula��o teria migrado para a inatividade. Na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre do ano, 11,84% dos trabalhadores por conta pr�pria migraram para a inatividade, informou o Ipea.

"N�o necessariamente todos que deixam o trabalho por conta pr�pria o fazem por desalento. Eles deixaram de procurar emprego. Mas obviamente que a gente imagina que boa parte dessas pessoas possa ser de desalentados", explicou Souza J�nior. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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