(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Previd�ncia Social s� est� no azul em 60 cidades


postado em 08/01/2017 10:55

Bras�lia, 08 - A Previd�ncia Social tem as contas no azul em apenas 60 munic�pios brasileiros. Em todas as demais 5.510 cidades do Pa�s as despesas superam a arrecada��o. Enquanto o d�ficit da Previd�ncia cresce e brasileiros come�am a discutir a reforma da aposentadoria, dados do governo mostram que 98,9% das localidades terminaram 2015 com saldo negativo.

A regi�o do ABC Paulista, ber�o do sindicalismo e de movimentos trabalhistas, lidera o ranking do rombo do Brasil, com Santo Andr� no topo: os pagamentos do INSS aos aposentados no munic�pio superaram a receita obtida com os trabalhadores em R$ 1,773 bilh�o. Em seguida, est� a vizinha S�o Bernardo do Campo, com R$ 1,459 bilh�o.

Os n�meros sobre o fluxo de caixa do regime geral da Previd�ncia Social na esfera municipal revelam que o desequil�brio nas contas � amplo e irrestrito: atinge �reas urbanas e rurais, grandes e pequenas localidades e afeta todas as regi�es. As contas est�o no vermelho desde grandes capitais, como Salvador, at� as menores localidades, como Coxixola, na Para�ba, onde h� s� dois aposentados. Em 2015, o sistema previdenci�rio brasileiro amargou d�ficit de R$ 85,8 bilh�es. No ano passado, at� outubro, o rombo j� somava mais de R$ 120 bilh�es.

Ainda que o d�ficit seja visto em todo o Pa�s, o fen�meno � mais evidente nas grandes cidades das regi�es metropolitanas. Dos dez maiores d�ficits em 2015, seis t�m essa mesma caracter�stica: al�m de Santo Andr� e S�o Bernardo, Duque de Caxias, S�o Gon�alo, Niter�i e Nova Igua�u, na regi�o metropolitana do Rio. "S�o munic�pios com hist�rico industrial muito forte e que tiveram redu��o desse parque", diz o diretor do Departamento do Regime Geral de Previd�ncia Social, Emanuel Dantas. Desde a d�cada de 1980, regi�es metropolitanas perderam f�bricas para o interior.

Santo Andr�, por exemplo, j� chegou a ser o segundo munic�pio paulista com mais empregos industriais - atr�s apenas da capital - na d�cada de 1970 e in�cio dos anos 1980. Em 2015, a cidade apareceu em um modesto 13.� lugar no ranking do emprego industrial no Estado.

Quando o poder econ�mico diminui, a arrecada��o com a contribui��o previdenci�ria cai. Para piorar, muitos trabalhadores que estavam no mercado de trabalho no boom econ�mico da ind�stria na d�cada de 70 j� est�o aposentados. Assim, cai a arrecada��o, sobem as despesas da Previd�ncia e a conta n�o fecha.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)