Nippon sinaliza acordo com s�cia na Usiminas

S�o Paulo, 18 - O grupo japon�s Nippon Steel, s�cio controlador da Usiminas, disse na ter�a-feira, 17, que aceitaria reconduzir � presid�ncia o executivo S�rgio Leite, nome indicado pela Ternium, tamb�m s�cia da sider�rgica mineira, desde que o grupo �talo-argentino aceite implementar a regra de altern�ncia de poder na companhia.

Em entrevista concedida na ter�a-feira, 17, o presidente da Nippon no Brasil, Hironobu Nose, afirmou que essa seria a melhor f�rmula para que os controladores cheguem, finalmente, a um acordo.

Para isso, a Nippon abriria m�o de fazer a primeira indica��o para a presid�ncia e aceitaria Leite, vice-presidente comercial da Usiminas, no posto. Com isso, o atual presidente, R�mel de Souza, ficaria � frente do conselho de administra��o. "Acreditamos que R�mel seria o principal nome

(para a presid�ncia executiva)

, mas far�amos essa concess�o", disse. Leite foi eleito no ano passado presidente da companhia, mas saiu por decis�o da Justi�a, que foi favor�vel � Nippon � �poca.

Os dois s�cios est�o envolvidos em uma disputa societ�ria desde setembro de 2014 e n�o chegaram a um acordo at� o momento. Pelo acordo de acionistas, as decis�es na companhia t�m de ocorrer por consenso.

Segundo Nose, ainda n�o houve reuni�o formal entre as empresas, mas ocorrer� em breve. Nose n�o v� problema na mudan�a de gest�o na Usiminas, tendo em vista a fragilidade financeira d a empresa. O executivo n�o � a favor da cis�o do neg�cio e tentar� manter a sociedade.

'Roleta russa'.

Tamb�m em 2016, a Ternium chegou a propor mudan�a no acordo de acionistas da Usiminas, com a inclus�o de uma cl�usula de sa�da para um dos s�cios, conforme antecipou o Estado.

A Nippon aceita discutir uma eventual cl�usula de sa�da na Usiminas, mas descarta a possibilidade desse instrumento ser a chamada "roleta russa". Ou seja: a empresa que oferecer a melhor oferta pela fatia do outro acionista fica com a Usiminas. Procurada, a Ternium n�o comentou o assunto. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.