Rio, 19 - A gasolina ficou 2,43% mais cara em janeiro e foi o item de maior impacto sobre a infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O combust�vel deu uma contribui��o de 0,10 ponto porcentual para a taxa de 0,31% registrada pelo IPCA-15 do m�s.
O aumento refletiu o impacto nas bombas do reajuste de 8,1% autorizado pela Petrobras nas refinarias desde 6 de dezembro. As regi�es que registraram mais eleva��o nos pre�os da gasolina foram Goi�nia (4,60%), Bras�lia (4,32%) e Fortaleza (4,22%).
As despesas com Transportes passaram de 0,79% em dezembro para 0,71% em janeiro. Apesar da ligeira desacelera��o, o grupo ainda foi respons�vel pela maior contribui��o sobre a infla��o deste m�s, 0,13 ponto porcentual.
Outras press�es
Al�m da gasolina, as despesas com transportes tamb�m foram pressionadas pelas tarifas dos �nibus urbanos (0,83%) e �nibus intermunicipais (1,87%), al�m do etanol (2,28%) e do seguro volunt�rio (1,70%).
A alta nos �nibus urbanos � consequ�ncia das varia��es em tr�s regi�es metropolitanas. Em Bras�lia (9,25%), houve reajuste de 25% nas tarifas, em 2 de janeiro. Embora a C�mara Legislativa do Distrito Federal tenha decidido anular esse reajuste em 12 de janeiro, ele continua vigente at� que a decis�o seja publicada. Em Salvador (3,60%), o reajuste foi de 9,09%, desde 2 de janeiro. Em Belo Horizonte (3,24%), houve reajuste de 9,40%, em vigor desde 3 de janeiro.
Al�vio em energia el�trica
Em contrapartida, as contas de energia el�trica ficaram 2,25% mais baratas em janeiro e este foi o item de maior impacto negativo sobre a infla��o medida pelo IPCA-15. A queda na tarifa foi respons�vel por uma contribui��o de -0,08 ponto porcentual para a taxa de 0,31% registrada pelo IPCA-15 do m�s.
O movimento decorre do retorno da bandeira tarif�ria verde a partir de 1� de dezembro. Al�m disso, houve redu��o de 5,30% nas contas de energia de Porto Alegre, devido � queda de 16,28% nas tarifas de uma das concession�rias desde 22 de novembro.
Como resultado, o grupo Habita��o saiu de recuo de 0,28% em dezembro para redu��o de 0,22% em janeiro. O recuo do �ltimo m�s foi menos acentuado porque houve press�o de itens como artigos de limpeza (1,23%), g�s de botij�o (0,64%) e m�o de obra para pequenos reparos (0,52%).
Em janeiro, as fam�lias gastaram menos n�o apenas com habita��o, mas tamb�m com artigos de resid�ncia (-0,23%) e vestu�rio (-0,18%).
Despesas Pessoais
Na dire��o oposta, o grupo Despesas Pessoais teve a maior alta, 0,76%, devido ao cigarro, que subiu 2,61% ap�s os reajustes praticados em 1� de dezembro. Outras press�es partiram dos itens excurs�o (2,51%) e empregado dom�stico (0,52%), que apropriou 1/12 do reajuste do novo sal�rio m�nimo nacional em todas as regi�es pesquisadas, j� que os sal�rios regionais ainda n�o foram definidos.
Os demais grupos com aumentos foram: Sa�de e Cuidados Pessoais (0,48%), Alimenta��o e bebidas (0,28%), Transportes (0,71%), Educa��o (0,18%) e Comunica��o (0,49%).
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Gasolina sobe 2,43% e gera maior impacto sobre o IPCA-15 de janeiro, mostra IBGE
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