Bras�lia, 23 - As normas mais rigorosas do seguro-desemprego geraram uma economia de R$ 3,8 bilh�es no ano passado, informou nesta segunda-feira, 23, o Minist�rio do Trabalho.
Segundo o �rg�o, em 2015 e 2016, 14,6 milh�es de pessoas solicitaram o seguro-desemprego. Se estivessem em vigor as regras anteriores, o n�mero seria de 15,7 milh�es, segundo estimativas da pasta. Ou seja, com a mudan�a nas exig�ncias mais de um milh�o de trabalhadores (1.135.444) ficaram sem o benef�cio.
Foram desembolsados R$ 70,4 bilh�es nesses dois �ltimos anos. O gasto teria sido de R$ 74,3 bilh�es caso n�o tivessem ocorrido as altera��es.
Antes de 2015, uma pessoa demitida podia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis meses de trabalho formal antes da demiss�o. Com a altera��o, o tempo m�nimo de trabalho subiu para 12 meses trabalhados no �ltimo ano e meio. Para o segundo pedido, s�o necess�rios nove meses de trabalho nos �ltimos 12 meses anteriores � dispensa. Nas demais solicita��es, a car�ncia � de seis meses de trabalho.
Somente em 2016, os pagamentos do seguro-desemprego totalizaram R$ 36,7 bilh�es. De acordo com o minist�rio, 93,4% dos trabalhadores que pediram o benef�cio foram contemplados. O seguro foi pago a mais de 7 milh�es de trabalhadores com carteira assinada, quase 138 mil empregados dom�sticos e 558 mil pescadores artesanais. Al�m disso, 740 pessoas retiradas de situa��o de trabalho for�ado ou an�loga � de escravo tamb�m tiveram direito ao benef�cio.