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Estado de Minas

Planos de sa�de perdem 1,3 milh�o

No rastro da perda de empregos formais no pa�s, universo de usu�rios caiu 2,8% em 2016, sendo a maioria no Sudeste


postado em 25/01/2017 00:12

 

 

S�o Paulo – Em meio � crise econ�mica e ao aumento do desemprego, 1,37 milh�o de brasileiros abriram m�o de planos de sa�de em 2016, indicou a chamada Nota de Acompanhamento de Benefici�rios (NAB) produzida pelo Instituto de Estudos de Sa�de Suplementar (IESS). Isso significa queda de 2,8% no n�mero de usu�rios ao longo do ano passado. Do total de v�nculos rompidos, 1,1 milh�o, representando 79,9% do universo de fuga, se concentram no Sudeste.


A debandada dos usu�rios � verificada no mesmo per�odo em que o Brasil perdeu 1,321 milh�o de empregos formais, corte que fez diminuir o estoque das vagas com registro em 3,33% no ano passado. Os dados foram divulgados recentemente pelo Minist�rio do Trabalho, com base nos levantamentos feitos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


Apenas no Estado de S�o Paulo, 630,3 mil benefici�rios deixaram de contar com o plano de sa�de m�dico-hospitalar. O n�mero � maior do que a soma de v�nculos rompidos em todas as outras regi�es do Brasil e equivale a 46,1% do total de pessoas que deixaram os planos de sa�de no pa�s. A fuga em Minas Gerais foi de 172.675 usu�rios,  permanecendo universo de 5,037 milh�es de benefici�rios, queda de 3,3% frente a dezembro de 2016, quando o n�mero era de 5,210 milh�es de usu�rios.


O superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, explica que a varia��o se deve, em grande parte, ao cen�rio econ�mico negativo e � queda do n�vel de emprego do pa�s. “Segundo dados do Caged, o saldo de empregos de 2016 ficou negativo em 1,32 milh�o de postos de trabalho formal”.


Como os planos coletivos empresariais (aqueles fornecidos pelas empresas aos seus colaboradores) ainda representam a maior parte dos planos m�dico-hospitalares no Brasil, � natural que o n�mero de v�nculos apresente retra��o junto ao saldo de empregos formais”, aponta Carneiro.


O Sul do pa�s encerrou 2016 com 95,85 mil benefici�rios de planos m�dico-hospitalares a menos do que come�ou o ano. No Centro-Oeste, 42,6 mil benefici�rios deixaram seus planos, sendo 16 mil em Mato Grosso e 13,5 mil em Bras�lia. No Nordeste, foram 103,9 mil v�nculos rompidos, dos quais 39,6 mil apenas na Bahia.

INADIMPL�NCIA A dificuldade de pagamento � grande, como mostram dados sobre inadimpl�ncia apurados pela Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC). A institui��o corrigiu ontem informa��o divulgada nesta mesma data por meio da Pesquisa de Endividamento e Inadimpl�ncia do Consumidor (Peic).


A CNC informou ter havido redu��o de 3,9% no percentual de fam�lias endividadas perante o total de entrevistados e n�o como constou em seu relat�rio anteriormente, no qual o dado divulgado era de que o n�mero de fam�lias endividadas havia recuado 3,9% em 2016, ante 2015. Na m�dia do ano passado, 58,7% do total de fam�lias entrevistadas disseram ter d�vidas, 2,4 pontos porcentuais, ou 3,9%, a menos do que os 61,1% registrados em 2015.


Em termos absolutos, a Peic identificou 9,2 milh�es de fam�lias endividadas, peramte 8,9 milh�es em 2015, alta de 3,5%.  As fam�lias que seguem com d�vidas t�m mais dificuldade para pag�-las. Entre as endividadas, na m�dia de 2016, 23,6% disseram ter contas em atraso, ante 20,9% em 2015. Em termos absolutos, o n�mero de fam�lias com contas atrasadas subiu 18,4% de 2015 para 2016, chegando a 3,6 milh�es.


Segundo a CNC, como em anos anteriores, o cart�o de cr�dito foi o tipo de d�vida mais citado pelos entrevistados. Em 2016, 77,1% das fam�lias disseram ter esse tipo de d�vida. O carn� vem em segundo lugar, apontado por 15,4% da amostra consultada. O cr�dito pessoal ficou na terceira posi��o, com 10,3%.


“A queda do n�vel de endividamento e o aumento da inadimpl�ncia foram reflexos da retra��o da economia dom�stica em 2016. A desacelera��o do consumo proveniente da piora do mercado de trabalho e das altas taxas de juros ocasionou maior dificuldade �s fam�lias para honrar os seus compromissos no per�odo”, diz a CNC em nota.


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