Meirelles: 'H� interesse enorme de estrangeiros em investir no Brasil'

S�o Paulo, 22 - Ap�s participar de evento do banco BTG Pactual, que contou com a presen�a de cerca de 2 mil pessoas, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira, 22, que, pelo que tem ouvido em conversas com investidores e empres�rios ao redor do mundo, "h� um interesse enorme" por parte dos estrangeiros em participar de investimentos no Brasil. "Estamos cada vez mais facilitando a entrada de investimentos", disse.

Na vis�o de Meirelles, a aprova��o da PEC do teto dos gastos foi "um grande sinal de mudan�a no Brasil". Os efeitos disso, ele afirmou, podem ser vistos na rea��o do mercado financeiro e no comportamento dos �ndices de pre�os. "Estamos vendo a bolsa subindo, o d�lar caindo e a infla��o caindo. Estamos na dire��o certa", ressaltou o ministro.

O ministro comentou que, embora apenas duas empresas tenham dado lance no leil�o de uma rodovia em S�o Paulo, isso n�o representa um indicativo para as concess�es federais. "Quando n�s falamos de concess�es, evidentemente existem muitos fatores. Em primeiro lugar, fatores nacionais. E um fator muito importante � a atratividade. Cada ativo tem a sua atratividade, n�o podemos generalizar para todo o Pa�s", afirmou Meirelles.

Ainda sobre concess�es, Meirelles garantiu que o marco regulat�rio est� sendo melhorado. "� um trabalho cont�nuo, n�o est� finalizado, vai continuar intensamente", disse.

Desemprego

Meirelles disse a jornalistas que a taxa de desemprego no Brasil est� alt�ssima e � inaceit�vel, mas a atividade econ�mica come�a a mostrar alguns sinais de rea��o.

O ministro lembrou que o impacto no mercado de trabalho ocorre com certa defasagem em rela��o ao processo de retomada da atividade econ�mica. Ele citou que, em 2014 a economia come�ou a mostrar sinais de enfraquecimento e a taxa de desemprego demorou um tempo para subir. "Vamos come�ar a sentir a melhora do emprego mais � frente", disse Meirelles.

No momento, Meirelles frisou que o que ainda se v� � o impacto de dois anos de forte recess�o, com alta da taxa de desemprego e empresas endividadas, mas este quadro come�a a se modificar. "J� vemos indicadores importantes que mostram que a atividade econ�mica est� reagindo", completou. "Os efeitos disso n�o s�o imediatos."