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Estado de Minas

Planalto pressiona deputados por reforma da Previd�ncia


postado em 04/03/2017 09:31

Bras�lia, 04 - Passado o recesso do carnaval, o governo abriu uma forte ofensiva para ver aprovada na C�mara a reforma da Previd�ncia com o m�nimo de mudan�as no projeto original. Esse esfor�o, iniciado oficialmente nesta sexta-feira (03), inclui amea�a de retirada de cargos dos parlamentares da base que votarem contra a medida; campanha nas redes sociais feita pelo PMDB afirmando que programas sociais, como o Bolsa Fam�lia, acabar�o sem a aprova��o da reforma; e o corpo a corpo que ser� retomado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no Congresso.

Uma for�a-tarefa liderada pelo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esteve no gabinete de Meirelles na sexta-feira poela manh�. O que seria uma reuni�o r�pida durou cerca de duas horas e, ao final, Maia, que defendia regras �mais escalonadas� para a transi��o ao regime de idade m�nima de 65 anos para a aposentadoria, deixou o Minist�rio informando que havia mudado de ideia. �At� semana passada eu defendia que podia ter um per�odo um pouco maior, mas fui convencido de que n�o � necess�rio�, disse, na sa�da.

A conversa com o ministro Meirelles foi centrada nos tr�s pontos da reforma considerados essenciais pelo governo: a idade m�nima de 65 anos para homens e mulheres se habilitarem � aposentadoria; o regime de transi��o que valer� para homens acima de 50 anos de idade e mulheres acima de 45, e a impossibilidade de duplo benef�cio.

Rodrigo Maia deixou o encontro na Fazenda dizendo que quer aprovar a reforma da Previd�ncia no plen�rio da C�mara entre a segunda quinzena de abril e o in�cio de maio. E negou que tenha discutido a flexibiliza��o de pontos da reforma. �Pedi a reuni�o para discutir ponto a ponto, principalmente aquilo que tem gerado mais pol�mica�, afirmou. �N�o viemos pedir mudan�a em nenhum ponto, o que queremos � clareza em cada ponto pol�mico para que possamos fazer defesa p�blica da vota��o que � a mais importante que o Brasil ter� neste ano�.

Interlocutores do Pal�cio do Planalto dizem que os parlamentares da base precisar�o comprovar se realmente est�o com o governo. A primeira a��o do governo dever� ser mapear os deputados da base cr�ticos � PEC na comiss�o e substitu�-los.

O discurso oficial � que a Reforma da Previd�ncia pode ser aprovada na comiss�o especial at� o final deste m�s, o que a tornaria apta para vota��o em plen�rio a partir de abril. Os aliados do governo trabalham com um prazo de aprova��o em dois turnos na C�mara, entre 15 de abril e 10 de maio. Se tiver mais de 308 votos, a mat�ria seguir� para o Senado. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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