(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Meirelles: reforma n�o elimina d�ficit da Previd�ncia, impede que ele cres�a


postado em 14/03/2017 17:07

Bras�lia, 14 - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, repetiu nesta ter�a-feira, 14, � bancada do PSB na C�mara dos Deputados a apresenta��o sobre a Reforma da Previd�ncia que foi mostrada na semana passada a outros partidos - PMDB, PSD, PRB e PP - que comp�em a base de apoio ao governo na Casa. Ele mostrou dados sobre a evolu��o das despesas previdenci�rias nas �ltimas d�cadas para mostrar a necessidade de se aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 sem altera��es que diminuam a reforma.

Enquanto diversas emendas apresentadas na Comiss�o Especial que analisa a PEC defendem a manuten��o das regras atuais para as aposentadorias rurais, o ministro argumentou que o d�ficit da previd�ncia do campo era de R$ 14,7 bilh�es em 2002 e chegou a R$ 103,4 bilh�es em 2016. "Mais f�cil seria fazermos uma reforma que n�o afetasse a Previd�ncia Rural, mas o d�ficit na Previd�ncia do campo � incontest�vel", completou.

O ministro voltou a alertar os parlamentares de que os pr�ximos governos s� ter�o capacidade de investimento em �reas sociais se a Reforma da Previd�ncia for aprovada. "Para continuarmos investindo em Sa�de e Educa��o precisamos estabilizar a previd�ncia. A previd�ncia precisa ser autofinanci�vel", refor�ou.

Meirelles tamb�m comparou a curva de gastos com previd�ncia no Brasil em propor��o do PIB com a realidade de outros pa�ses. De acordo com ele, a chamada "raz�o depend�ncia" - propor��o entre a popula��o economicamente ativa e a popula��o aposentada - brasileira caminha para ficar pior que a europeia. "Pol�tica social � muito boa, mas tem que ser paga. A conta da Previd�ncia � cada vez maior, e a quest�o � como se pagar isso", repetiu.

Ele voltou a dizer que, com o Teto de Gastos aprovado no ano passado, o Brasil voltou a uma trajet�ria sustent�vel. "Mas se a Previd�ncia n�o for ajustada, as outras despesas do or�amento ir�o estourar o teto", alegou. "A reforma n�o elimina o d�ficit da Previd�ncia, mas impede que ele continue a crescer", concluiu.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)