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Estado de Minas

Azul planeja levantar at� R$ 2,23 bi


postado em 17/03/2017 09:19

S�o Paulo, 17 - A companhia a�rea Azul deu nesta quinta-feira mais um passo para concretizar sua abertura de capital na Bolsa, ap�s tr�s tentativas fracassadas - em 2013, 2014 e 2015. A empresa divulgou o prospecto preliminar de seu IPO (oferta p�blica inicial de a��es, na sigla em ingl�s), em que poder� levantar at� R$ 2,23 bilh�es, e confirmou a inten��o de realizar a abertura no in�cio de abril.

Segundo documento enviado � Securities and Exchange Commission (SEC), �rg�o que regula o mercado de capitais americano, o pre�o estimado para cada a��o preferencial (sem direito a voto) da empresa � de R$ 19 a R$ 23. Ser�o oferecidos 72 milh�es de pap�is e, se eles forem vendidos ao pre�o m�ximo, a empresa garantir� R$ 1,65 bilh�o. Haver�, por�m, lotes adicionais que poder�o elevar esse valor a R$ 2,23 bilh�es.

A oferta dever� ser simult�nea em S�o Paulo e Nova York. Nos Estados Unidos, os pap�is (ADRs) est�o estimados entre US$ 18,02 e US$ 21,81. N�o foram divulgadas informa��es de quantas a��es ser�o comercializadas como ADRs.

Em recursos l�quidos, a Azul estima que captar� R$ 1,26 bilh�o - R$ 315 milh�es ser�o usados no pagamento de d�vida e o restante ser� destinado a "objetivos gerais da empresa".

As outras tr�s tentativas de IPO da Azul foram canceladas em decorr�ncia de condi��es desfavor�veis de mercado. Para o professor da USP Jorge Leal, especialista em avia��o, a situa��o do mercado agora tamb�m � desanimadora - no ano passado, houve queda de 5,7% na demanda por voos dom�sticos. A abertura total do setor a�reo brasileiro ao capital estrangeiro - medida que j� � consenso no governo - seria um fator positivo, segundo Leal, j� que os investidores passariam a comprar um neg�cio que pode receber novas inje��es de capital de fora do Brasil.

Clima.

O especialista em avia��o Andr� Castellini, da consultoria Bain & Company, concorda que ainda n�o houve uma retomada do setor, mas v� o momento atual como mais prop�cio para o IPO do que nas outras tentativas da Azul. "O mercado financeiro est� mais disposto a tomar risco e houve redu��o das taxas cobradas de d�vidas de empresas brasileiras no Brasil e no exterior."

Castellini destaca que os resultados da Gol e da Latam tamb�m melhoraram em 2016, ap�s as empresas reduzirem suas frotas, adequando a oferta � demanda mais baixa. "Os �ltimos resultados mostram um mercado muito dif�cil, mas com companhias conseguindo equilibrar as contas."

Em 2016, a Azul teve preju�zo de R$ 126,3 milh�es. Apesar de negativo, o resultado foi melhor que o do ano anterior, quando as perdas foram de R$ 1,07 bilh�o. Tamb�m em 2016, o Ebtidar (lucro antes de juros, impostos, deprecia��o, amortiza��o e aluguel de aeronaves) ajustado ficou em R$ 1,8 bilh�o, 50% superior ao de 2015.

Ainda ontem, a Gol come�ou as apresenta��es de seu projeto de abertura de capital a potenciais investidores, o chamado roadshow, que ir� at� 6 de abril, dia em que as a��es ser�o precificadas. Os pap�is dever�o come�ar a ser negociadas no dia 7 de abril.

Os acionistas que est�o ofertando s�o os fundos Azul HoldCo (do controlador da Azul David Neeleman, que det�m 53,56% do capital), Saleb II Founder 13, Star Sabia, WP-New Air, e as empresas Bozano, Maracatu, Morris Azul, Trip e Rio Novo Loca��es. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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