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Estado de Minas

Maia confirma que reforma trabalhista deve ser votada at� in�cio de maio


postado em 20/03/2017 15:37

S�o Paulo, 20 - O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), confirmou em entrevista coletiva que a reforma trabalhista deve ser votada e aprovada na Casa antes da reforma da Previd�ncia. Ele destacou que espera a vota��o do projeto de lei com a readequa��o trabalhista em at� duas semanas ap�s a P�scoa, que � no dia 16 de abril.

Para a reforma da Previd�ncia, Maia espera a vota��o e confia na aprova��o do texto entre final de abril e come�o de maio. Sobre a ordem de vota��o das duas reformas, Maia disse que j� havia anunciado "h� muito tempo" e que essa "esticada" na vota��o da PEC da Previd�ncia, como classificou, � favor�vel para gerar um ambiente de aprova��o das medidas do governo no Congresso.

"Acho que � uma esticada correta, acho que a gente vai dando ao governo um ambiente favor�vel �s reformas e a certeza que as propostas v�o melhorar muito as condi��es econ�micas do Pa�s", disse, ap�s fazer um discurso na cerim�nia de posse do Conselho de Administra��o da C�mara Americana de Com�rcio Brasil-Estados Unidos (Amcham), na capital paulista.

Em meio � "batalha" - termo usado por ele - para convencer os parlamentares e a sociedade que a reforma enviada pelo governo � boa, Maia disse que consultores do governo e do Congresso est�o dando pareceres equivocados aos deputados e incentivando as cr�ticas que o texto vem recebendo. "Aqueles que t�m um sistema diferenciado hoje t�m trabalhado contra a reforma por meio das assessorias, das consultorias. Tanto parte do governo como parte do Congresso trabalham contra as reformas", disse.

Maia disse que consultores t�cnicos at� do seu pr�prio partido, o DEM, t�m repassado pareceres equivocados a deputados. "Sobre todas as teses que foram vendidas a eles, inclusive por consultores da Casa e do pr�prio partido DEM, n�s precisamos falar a verdade", disse Maia, quando contou que um parlamentar do DEM veio com teses contr�rias � reforma e que ele mesmo se prestou para desconstruir "uma por uma".

"Consultores da Casa s�o servidores. Eles t�m, muitas vezes, uma vis�o do ponto de vista da reforma diferente da nossa. Eles est�o defendendo interesses, aquilo que eu acho certo, eu n�o estou criticando, n�o. � democr�tico que eles fa�am isso", disse o deputado, falando que o papel correto � convencer sobre os "pontos verdadeiros" da reforma.

Maia afirmou que a aprova��o da PEC da Previd�ncia � essencial para o Brasil continuar no ritmo de recupera��o econ�mica. E chegou a dizer at� que, se o texto n�o for aprovado, o Brasil ter� um dia seguinte de "caos econ�mico". Falou ainda que a taxa b�sica de juros, a Selic, vai cair a 7% ou 6% com a aprova��o e que as empresas poder�o ter taxas de juros "pela metade" do que � hoje a partir de agosto ou setembro.

Mudan�as

Questionado sobre a tentativa de mudan�as no texto do governo, inclusive por membros da base aliada, Maia afirmou que n�o v� onde h� problemas na PEC. "Claro que vai sempre gerar pol�micas", afirmou.

Altera��es, disse, ter�o de ser acompanhadas de compensa��es fiscais. "S�o poucos pontos que voc� tem caminho para mexer", afirmou, citando um exemplo da regra para servidores estaduais. Para Maia, isso pode ser remetido �s assembleias legislativas discutirem nos Estados.

A idade m�nima, de 65 anos, n�o pode ser alterada e isso responde ao aumento da expectativa de vida do brasileiro, defendeu. Para ele, a idade m�nima � o ponto que tem menos pol�mica atualmente no texto que est� em discuss�o, afirmou.


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