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Estado de Minas

PF suspeita que chefe do esquema alvo da Carne Fraca usava filho como laranja

O objetivo de Daniel Gon�alves Filho era ocultar o recebimento de propinas por meio de empresas registradas no nome do filho, Rafael Najiri Gon�alves


postado em 24/03/2017 12:07 / atualizado em 24/03/2017 12:14

S�o Paulo – A Pol�cia Federal (PF) encontrou ind�cios de que o fiscal do Minist�rio da Agricultura Daniel Gon�alves Filho, preso desde a sexta-feira passada, dia 17, acusado de ser uma das pe�as centrais do esquema de corrup��o alvo da Opera��o Carne Fraca, usava o filho Rafael Najiri Gon�alves como laranja para ocultar recebimentos de propinas por meio de empresas.


Preso temporariamente pela Carne Fraca junto com o pai – e liberado na quarta-feira, dia 22 -, Rafael tem pelo menos seis empresas em seu nome. A principal delas � a Dalchem Gest�o Empresarial.

"A Dalchem presta consultoria na �rea de gest�o empresarial no ramo de fertilizantes", explicou o filho de Daniel Gon�alves Filho. Seu pai atuou como Superintendente Regional do Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento, no Paran�, entre 25 de julho de 2007 a 19 de fevereiro de 2014, e de 19 de junho de 2015 a 11 de abril de 2016, quando foi exonerado. Ele � um dos alvos centrais da Carne Fraca e continua preso preventivamente.

O filho do fiscal disse que abriu a Dalchem aos 18 anos, por ter adquirido experi�ncia no setor. Ele foi questionado se ele se considerava um perito no assunto para passar a dar consultoria para empresas de fertilizantes t�o jovem.

"O declarante diz n�o se recordar se Daniel Gon�alves Filho participou de alguma reuni�o envolvendo as empresas que contratavam os servi�os da Dalchen Gest�o Empresarial e outras", registrou a PF. Ele disse tamb�m n�o recordar qual era o faturamento da empresa.

A PF suspeita que as empresas em nome de Rafael eram na verdade de Daniel Gon�alves Filho, e eram usadas para legalizar as propinas recebidas de empresas que ele fiscalizava, por meio de falsos contratos de consultoria.

Rafael disse que as consultorias que ele prestava eram "presenciais, sem laudos ou qualquer outro tipo de manifesta��o t�cnica redigida pela empresa".


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