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Estado de Minas

Meirelles diz que reonera��o n�o � aumento de imposto


postado em 29/03/2017 21:55

Bras�lia, 29 - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, insistiu durante o an�ncio do corte de R$ 42,1 bilh�es no or�amento que as medidas de reonera��o da folha de pagamentos n�o se tratam de um aumento de tributos, mas sim da elimina��o de uma op��o que as empresas t�m para recolher menos imposto.

Dos 54 setores beneficiados, 50 perder�o o regime diferenciado. "Al�m disso, a medida preserva setores importantes para a gera��o de emprego. Todos compreendem a necessidade de recupera��o da economia e para isso precisamos recuperar a arrecada��o", argumentou.

Questionado se o setor produtivo n�o faria oposi��o � medida, Meirelles respondeu que as lideran�as empresariais foram consultadas sobre a reonera��o pela equipe econ�mica antes do an�ncio. "O setor produtivo n�o est� em oposi��o ou raivoso e publicando an�ncios contra essa medida. Recebi a visita dos autores dos an�ncios e n�o h� preocupa��o com reonera��o da folha. Essa medida � compreendida. A preocupa��o (do empresariado) era com um aumento generalizado de tributos, como PIS/Cofins e Cide, que n�o aconteceu", afirmou.

O ministro contou que o governo tamb�m dialogou com parlamentares antes de anunciar a reonera��o da folha e disse n�o esperar oposi��o � medida no Congresso. "Isso est� bastante dialogado, tomamos o cuidado de anunciar as medidas hoje e n�o na semana passada para dialogarmos com parlamentares e setores industriais", relatou. "Existem medidas no Congresso que ser�o alvo de disputas mais intensas que essa. A reonera��o est� bem absorvida", garantiu.

Meirelles detalhou ainda que, como s� entra em vigor em julho, a reonera��o da folha impactar� a arrecada��o de agosto a dezembro, com impacto estimado de R$ 4,8 bilh�es. "Portanto, o efeito l�quido ser� mais que o dobro em 2018, mais pr�ximo de R$ 11 bilh�es no pr�ximo ano", projetou.

Para o ministro, a medida � importante porque ajuda a garantir recursos para o cumprimento da meta de d�ficit fiscal de R$ 139 bilh�es neste ano. "Cumprir a meta � relevante, essa � a grande mudan�a. Hoje estamos fazendo todo o necess�rio para cumprirmos a meta de 2017 e n�o mudarmos a meta como foi feito tantas vezes", concluiu.


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