Bras�lia, 06 - O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira, 6, na sa�da de almo�o no Itamaraty, que a decis�o de autorizar a flexibiliza��o do texto da reforma da Previd�ncia n�o pode ser considerada um recuo. "Autorizei Arthur Maia a fazer as negocia��es que fossem necess�rias e ao final n�s anunciaremos, junto com o Congresso, o que for ajustado. Vai levar alguns dias, mas j� est� autorizado", disse.
Ao ser indagado sobre o recuo do governo no texto, o presidente disse que era preciso "aprender" que ceder ao Congresso Nacional n�o � recuar. "Prestar obedi�ncia ao que o Congresso nacional sugere - o Congresso que � o centro das aspira��es populares - n�o pode ser considerado um recuo. N�s estamos trabalhando conjuntamente", afirmou.
Hoje, ap�s reuni�o com Temer, o relator da reforma da Previd�ncia, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), havia informado que o presidente autorizou modifica��es na proposta em rela��o a cinco temas: regra de transi��o, aposentadoria rural, Benef�cio de Presta��o Continuada, pens�es e aposentadorias especiais de professores e policiais.
Questionado se as mudan�as n�o podem comprometer o projeto, Temer ponderou que essas flexibiliza��es ainda ser�o avaliadas para garantir que a reforma alcance o equil�brio fiscal almejado. "Vamos avaliar as mudan�as para ver se t�m alguma repercuss�o de natureza fiscal. Aparentemente n�o. Mas s�o estudos que precisamos fazer", disse.
Temer destacou que os pontos flexibilizados atenderam aos pedidos considerados pertinentes. "Eu recebi muitas observa��es e nos sensibilizamos por isso", declarou.
Placar
Ao ser questionado sobre a constata��o do Placar da Previd�ncia, que mostra a dificuldade de o governo em aprovar a reforma da Previd�ncia, o presidente Michel Temer afirmou, na sa�da de almo�o no Itamaraty, que � preciso aguardar. "Vamos esperar o dia da vota��o", limitou-se a dizer.
A atualiza��o do Placar da Previd�ncia, levantamento realizado pelo Grupo Estado com deputados a respeito de reforma que tramita na C�mara, mostra que o n�mero de parlamentares contr�rios � proposta � de 256, enquanto 94 s�o a favor. �s 15h03, havia 35 indecisos; 56 n�o quiseram responder; 71 n�o foram encontrados e um disse que deve se abster.