(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

At� diretor-geral da PF faz �lobby� por exce��es


postado em 23/04/2017 09:25

Bras�lia, 23/04/2017, 23 - Pressionado a conceder mais exce��es, o relator da proposta de reforma da Previd�ncia, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) n�o escapou nem mesmo do �lobby� do diretor-geral da Pol�cia Federal, Leandro Daiello Coimbra. Respons�vel por comandar investiga��es contra v�rios pol�ticos, entre eles, o pr�prio relator, que foi um dos alvos da lista do ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF), Daiello entrou em campo para negociar regras mais brandas para os policiais. E conseguiu. Ainda assim, os policiais querem mais.

A press�o por mais mudan�as continua nos bastidores e parte, inclusive, de grupos que j� foram beneficiados com regras mais brandas, como os policiais. O relator j� modificou o texto para estabelecer idade m�nima de 55 anos para a categoria, sem necessidade de pagar o �ped�gio� de 30% sobre o tempo de contribui��o que falta hoje para a aposentadoria. Trata-se da melhor condi��o entre todas as que foram colocadas no texto. Ainda assim, os policiais querem mais.

�Se continuar assim, ser�o aposentados antes de tomar posse�, ironizou uma fonte que participa das negocia��es. H� ainda outras categorias que pretendem �surfar� na regra mais ben�fica, como os policiais legislativos, que fazem a seguran�a do Congresso Nacional e t�m sal�rio inicial pr�ximo a R$ 17 mil. O Estado presenciou uma das vezes em que os policiais legislativos encurralaram Arthur Maia no Sal�o Verde da C�mara para pedir regras mais brandas.

Por ora, o relator diz que n�o pretende ceder � press�o da categoria. Outros integrantes da comiss�o e interlocutores do governo no Congresso j� admitem que Maia deve ceder, mas �na hora certa�. O relator tem resistido a fazer muitas concess�es em um mesmo dia, para n�o passar a impress�o de que est� desfigurando a reforma.

Transi��o. A regra de transi��o causou dor de cabe�a ao relator. Segundo relatos, foi t�o dif�cil escrever o texto dela na PEC que chegou-se a pensar em estabelecer que a proposta n�o trouxesse a transi��o escrita e estabelecesse que a regra seria definida em lei complementar. T�cnicos e integrantes da equipe econ�mica, por�m, n�o aceitaram as ideias. Disseram que estabelecer a transi��o em uma lei complementar traria instabilidade � reforma.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)