Bras�lia, 25 - Um dia ap�s o comando do PSB anunciar posi��o oficial do partido contra a reforma trabalhista e da Previd�ncia, o governador e Pernambuco, Paulo C�mara, considerou nesta ter�a-feira, 25, como precipitada a decis�o da legenda.
C�mara � uma das principais lideran�as do partido e herdeiro pol�tico do ex-presidente da legenda Eduardo Campos, morto em acidente a�reo durante a �ltima elei��o presidencial de 2014.
"Respeito a posi��o tomada pelo partido, mas continuo defendendo a manuten��o do di�logo. Por isso, entendo precipitado e discordo do fechamento de quest�o sobre a vota��o da reforma da Previd�ncia. Insisto: sem di�logo ser� imposs�vel o Brasil superar os atuais desafios nacionais", diz o governador em trecho de nota.
No documento, C�mara defende ainda que a discuss�o em torno da reforma da Previd�ncia � necess�ria, mas ressalta que o governo n�o pode alterar as regras das aposentadorias para prejudicar os mais vulner�veis.
Apesar da defesa da reforma e de se posicionar contra a decis�o da c�pula do PSB, o governador de Pernambuco considera tamb�m que o Pal�cio do Planalto errou ao n�o realizar uma discuss�o pr�via sobre o tema com o Congresso e a sociedade.
"O governo n�o dimensionou corretamente a rea��o contr�ria � reforma, ao enviar uma proposta ao Congresso Nacional antes de estabelecer di�logo com setores importantes da sociedade, o que poderia ter evitado esse desgaste atual. � verdade que as altera��es promovidas pelo governo na proposta original foram importantes, corrigiram problemas evidentes, mas ainda necessita de mais di�logo", afirma Paulo C�mara.