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Estado de Minas

J&F oferece R$ 8 bi para fechar acordo de leni�ncia, mas MPF pede R$ 10,9 bilh�es


postado em 28/05/2017 18:07

S�o Paulo, 28 - O Minist�rio P�blico Federal (MPF) fez uma nova proposta para fechar o acordo de leni�ncia com o grupo J&F, que controla a JBS, mas n�o quer abrir m�o da cifra de R$ 11 bilh�es. Houve um desconto na multa, mas muito pequeno, de cerca de R$ 170 milh�es. A concess�o que foi feita pelos procuradores diz respeito ao prazo de pagamento. Antes, a d�vida deveria ser paga em 10 anos e agora poder� ser quitada em 13 anos. Ficou determinado ainda que o acordo ser� fechado exclusivamente com a holding J&F, que ser� respons�vel pelos pagamentos, eximindo as demais empresas do grupo do compromisso.

A J&F come�ou as negocia��es com o MPF oferecendo pagar R$ 700 milh�es. Essa postura mudou bastante em duas semanas e ao fim da semana passada a empresa chegou a oferecer R$ 8 bilh�es. O valor, no entanto, foi prontamente rejeitado pelos procuradores da For�a-Tarefa da Opera��o Greenfield. Eles alegam que o valor de R$ 10,994 bilh�es pedido agora para a empresa seria o suficiente para ressarcir os fundos de pens�o, a Caixa, o BNDES e a Uni�o pelas perdas que teriam tido com a atua��o da empresa, que admitiu pagar propinas para obter recursos para sua expans�o.

Segundo comunicado enviado ontem pelo MPF, o acordo prev� ainda que a divis�o dos recursos ficar� da seguinte forma: os fundos de pens�o Petros e Funcef, que eram s�cios da Eldorado e da pr�pria JBS, ficar�o com 25%; o BNDES, que fez aportes de capital na empresa JBS, com outros 25%; o FI FGTS, que emprestou recursos � Eldorado, com 6,25%; a Caixa, que financiava todo o grupo, com 6,25%; e o restante, 12,5%, com a Uni�o Federal. Os procuradores tamb�m querem que qualquer multa acertada com autoridades no exterior seja 50% dela destinada �s entidades brasileiras.

Os novos c�lculos da For�a-Tarefa levaram em conta os dados oficiais divulgados pela empresa do faturamento do ano passado, j� descontados os impostos, que foi de R$ 183,244 bilh�es. O porcentual aplicado foi de 6%. A diferen�a de valores com a primeira proposta, que era de R$ 11,17 bilh�es, se deu basicamente pelo fato de os n�meros do faturamento ainda n�o terem sido divulgados oficialmente - considerava os impostos e o porcentual aplicado era de 5,98%. N�o h� prazo para fechar o acordo.

(Josette Goulart)


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