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Estado de Minas

Produ��o da ind�stria aumenta 0,6% em abril

Avan�o � o primeiro no ano, mas sobre mesmo m�s de 2016 setor ainda registra queda, com retra��o de 4,5%, segundo o IBGE. Comportamento mostra que retomada � incerta


postado em 03/06/2017 00:12 / atualizado em 03/06/2017 07:40

Com crescimento de 27,5%, fabricação de equipamentos agrícolas foi o destaque no primeiro quadrimestre deste ano(foto: RICARDO ALMEIDA/ANPR/DIVULGAÇÃO - 7/2/17)
Com crescimento de 27,5%, fabrica��o de equipamentos agr�colas foi o destaque no primeiro quadrimestre deste ano (foto: RICARDO ALMEIDA/ANPR/DIVULGA��O - 7/2/17)
Rio de Janeiro – A produ��o industrial registrou, em abril, a primeira alta do ano, de 0,6%, considerando a compara��o com o m�s imediatamente anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O setor n�o crescia desde dezembro, quando a taxa foi de 2%. Ainda assim, a interpreta��o do cen�rio da ind�stria em abril � de incerteza. Andr� Macedo, gerente de Ind�stria do IBGE, classificou como “err�tico” o comportamento da ind�stria em abril. Na compara��o com abril de 2016, por�m, foi acumulada queda de 4,5%, a maior baixa interanual desde outubro do ano passado, quando foi registrado recuo de 7,5% em rela��o a outubro de 2015. No ano, a ind�stria teve queda de 0,7%. No acumulado em 12 meses, a produ��o da ind�stria acumulou recuo de 3,6%.

“H� estabilidade em um determinado patamar, mas o setor industrial permanece muito longe dos seus patamares hist�ricos. O setor opera com 19,8% do pico, alcan�ado em junho de 2013. H� um distanciamento importante", destaca ele. Segundo Macedo, “� como se a produ��o operasse em patamar de janeiro de 2009, o que est� relacionado ao n�vel de capacidade instalada, retra��o da demanda, mercado de trabalho desfavor�vel N�o h� uma trajet�ria definida para a ind�stria. H� um campo importante para recuperar”.

As principais influ�ncias positivas na s�rie com ajuste sazonal apresentaram resultados negativos no m�s anterior. � o caso dos segmentos farmac�utico, que avan�ou 19,8%, ap�s cair 23,4% em mar�o; ve�culos automotores, reboques e carrocerias, que subiu 3,4% em abril, ap�s queda de 6,9% em mar�o; e produtos derivados de petr�leo, que avan�ou 2%, ap�s cair 3,4%.

A principal influ�ncia negativa partiu do segmento extrativo mineral, que recuou 1,4% na passagem de mar�o para abril e acumula queda de 2,9% nos �ltimos tr�s meses. Em abril, � poss�vel que paradas programadas de plataformas de petr�leo tenham contribu�do para a queda, de acordo com Macedo. Al�m do mercado de trabalho desfavor�vel, o economista destaca ainda a instabilidade pol�tica e econ�mica, que afetam diretamente o investimento, como fatores conjunturais que frearam a ind�stria em abril.

Compara��o anual

A ind�stria aliment�cia foi a que apresentou pior resultado em abril e a que mais contribuiu para a queda de 4,5% da produ��o industrial, comparado a igual m�s do ano anterior, segundo o IBGE. Macedo apresentou uma s�rie de fatores que influenciaram essa taxa. O principal foi o atraso na moagem da cana-de-a��car, seguido de embargos � exporta��o de carnes, por conta da Opera��o Carne Fraca, deflagrada pela Pol�cia Federal, que levou a paralisa��es de dez a 15 dias no m�s. Com isso, a ind�stria aliment�cia recuou 16,4% em abril, comparado a igual per�odo do ano anterior. Ao todo, 82,9% do segmento de alimentos apresentaram taxas negativas em abril. Al�m disso, a ocorr�ncia de um n�mero menor de dias �teis pesou no resultado anual da ind�stria no m�s.

Com o resultado de abril, a ind�stria registrou o d�cimo quadrimestre negativo, na compara��o anual, informou IBGE. De janeiro a abril, a queda foi de 0,7%, menos intensa, por�m, do que as anteriores. No quadrimestre anterior, a queda foi de 3,6% e a de maio a agosto de 2016, de 6,1%. O resultado de janeiro a abril deste ano foi beneficiado pelo bom desempenho dos equipamentos agr�colas, que avan�aram 27,5%, dentro do grupo de bens de capital.

Dentre as grandes categorias econ�micas, a produ��o de bens intermedi�rios foi a que mais cresceu em abril ante mar�o (2,1%), seguida por bens de capital (1,5%). A de bens de consumo teve queda de 0,4% no per�odo, sendo que o nicho de bens dur�veis subiu 1,9% e o de semidur�veis e n�o dur�veis caiu 0,8%. “Com isso, essa categoria (de semidur�veis e n�o dur�veis) completa o terceiro m�s seguido de resultado negativos, acumulando uma perda de 3% no primeiro quadrimestre deste ano”, destacou Macedo. Na an�lise por setores, 13 dos 24 ramos pesquisados apresentaram aumento da produ��o em abril, na compara��o com o m�s anterior.

Revis�es


O IBGE revisou as taxas mensais da produ��o industrial de janeiro e de mar�o deste ano. Em janeiro, segundo o �rg�o, a produ��o da id�stria caiu 0,1% ante dezembro (e n�o 0,4%, como divulgado anteriormente). Em mar�o, o indicador caiu 1,3% frente a fevereiro (e n�o 1,8% como publicado antes). Tamb�m foram revisados os n�meros de 2016 para os meses de maio (de 0,2% para 0%), junho (de 1,8% para 1,9%), agosto (de -3,3% para 3%), novembro (0,2% para 0,6%) e dezembro (de 2,4% para 2%).

Material de Constru��o

As vendas de material de constru��o no m�s de maio cresceram 5% ante abril e 9% na compara��o com maio de 2016, segundo dados da Anamaco em pesquisa com lojistas. No acumulado de cinco meses, a alta � de 6% sobre o mesmo per�odo do ano anterior. Entretanto, no acumulado dos �ltimos 12 meses as vendas t�m queda de 6%. “Depois de dois dos piores anos da hist�ria do nosso setor, estamos apresentando um ritmo constante de recupera��o que foi bastante influenciado pela libera��o dos recursos das contas inativas do FGTS”, afirma o presidente da Anamaco, Cl�udio Conz, por meio de nota. O dirigente tamb�m aponta o Cart�o Reforma como outra medida que deve impactar positivamente o desempenho do setor, "afinal o programa deve atingir o teto de R$ 1 bilh�o s� em 2017", completa. A expectativa dos lojistas para junho � de que continue crescendo, conforme a resposta de 54% dos entrevistados. J� o pessimismo do setor com rela��o �s a��es do governo nos pr�ximos 12 meses cresceu de 29% para 46%, reflexo da instabilidade pol�tica, de acordo com a associa��o



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