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Estado de Minas

Expectativa de venda est�vel acirra disputa entre cervejarias


postado em 27/06/2017 00:55

Embora a Ambev tenha conseguido voltar a ampliar suas vendas em 2017, isso n�o quer dizer que o mercado de bebidas como um todo esteja em um caminho de recupera��o, depois de dois anos de queda na produ��o, segundo a Associa��o Brasileira da Ind�stria da Cerveja (CervBrasil).

Diante de uma economia que ainda ensaia uma recupera��o depois de forte recuo em 2015 e 2016, a expectativa de fontes do setor � que a disputa das cervejarias continue a se dar no fator pre�o, sem expans�o do volume. Segundo uma fonte do setor, o ano de 2017 ser� marcado pelas cervejarias tentando, mais do que nunca, "roubar" o mercado das rivais.

Uma empresa que pode enfrentar desafios para proteger sua participa��o de mercado � a Heineken, que ter� de "digerir" a aquisi��o da Kirin. Apesar de a empresa ter pago s� um ter�o do que os japoneses desembolsaram seis anos atr�s por ativos que incluem 12 f�bricas e v�rias marcas - entre elas Schin, Glacial, Devassa, BadenBaden e Eisenbahn -, o neg�cio vem recheado de problemas a serem resolvidos, segundo analistas ouvidos pela reportagem.

Um dos principais desafios da Heineken, segundo Gabriel Vaz de Lima, analista do Bradesco BBI, � a distribui��o. Depois de atuar com uma parceria de distribui��o com a Coca-Cola, a Heineken anunciou que deve passar a usar a estrutura terceirizada que herdou da Kirin. Essa quest�o, explica Vaz, d� vantagem para a Ambev e a Petr�polis (dona da Itaipava), que t�m distribui��o pr�pria. "O Brasil tem uma log�stica complexa. Por isso, a distribui��o pr�pria � um dos principais diferenciais competitivos que uma companhia de bens de consumo do Brasil pode ter", afirma. "Isso n�o � verdade s� no setor de bebidas. � uma vantagem que tamb�m beneficia companhias como BRF, M. Dias Branco e Souza Cruz."

Marcas

Para se "segurar" no per�odo de crise, o presidente da Ambev, Bernardo Paiva, diz que a companhia continuou a investir nas marcas de maior volume, mesmo em um cen�rio de crise, como o de 2016.

A Ambev deu um "banho de loja" nos r�tulos e nas embalagens da Skol e da Brahma. "A gente podia deixar isso para depois, mas certos investimentos n�o podem esperar", explica o executivo. "Na crise, � preciso colocar a nossa melhor roupa. � esse tipo de mentalidade que reflete a cultura da Ambev de pensar o longo prazo."

Do lado do marketing, a Ambev tamb�m tenta ampliar as ocasi�es de consumo do produto, agregando novas marcas ao portf�lio. Al�m de trabalhar seus r�tulos de massa em grandes eventos, a companhia abriu quatro bares em S�o Paulo voltados a marcas artesanais.

Outra preocupa��o � a gest�o do principal ingrediente da cerveja: a �gua. A companhia vem definindo metas de economia. Para 2017, o objetivo era que a produ��o de 1 litro de bebida utilizasse, no m�ximo, 3,2 litros de �gua. Ao fim de 2016, o consumo j� estava em 3,04 litros.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Fernando Scheller)


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