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Estado de Minas

Novo ca�a brasileiro come�a a al�ar voo


postado em 02/07/2017 10:31

S�o Paulo, 02 - � o come�o do ver�o em Lik�ping, sul da Su�cia. A temperatura m�dia � a t�pica do norte da Europa nessa �poca do ano, n�o passa dos 21 graus e pode despencar at� os 8 graus no mesmo dia - � l�, bem perto da cidade do s�culo 13, que h� duas semanas est� fazendo voos de teste o primeiro Gripen NG/E 39-8, novo ca�a de m�ltiplo emprego comprado do grupo aeroespacial SAAB pela For�a A�rea do Brasil. Ainda n�o � a vers�o da FAB.

Essa, que de certa forma incorpora especifica��es mais avan�adas do que as definidas pelos suecos, s� decola em 2019.

Nesse mesmo ano, em julho, ser� recebido pelos militares do Grupo Fox - encarregado da implanta��o do supers�nico no Pa�s - o primeiro avi�o com os requisitos brasileiros. Talvez seja o �ltimo jato de combate e tecnologia avan�ada comprado no exterior para a avia��o militar. O programa, segundo analistas internacionais, tamb�m abre a possibilidade do Brasil disputar neg�cios de at� US$ 370 bilh�es, segundo o Centro de Estudos da Defesa, de Londres.

A partir da pr�xima d�cada, esse mercado ser� dominado por cinco protagonistas - Estados Unidos, R�ssia, China, Su�cia e �ndia -, com a entrada de novos participantes, como Coreia do Sul, Jap�o e Turquia, de acordo com o analista brit�nico Alex Stephenson.

O contrato atual, de US$ 4,7 bilh�es, prev� amplo acesso a informa��es t�cnicas, capazes de dar a ag�ncias do governo, como o Departamento de Ci�ncia e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e a complexos industriais, como a Embraer, a capacidade de conceber uma aeronave de combate de alto desempenho em dez anos.

Estudo da consultoria inglesa PwC define que as atividades ligadas ao projeto poder�o gerar 2,2 mil empregos diretos no setor aeroespacial, �e mais 14.650 postos de trabalho, incluindo outros setores da economia�, diz o gerente de offset na Comiss�o Coordenadora Aeronave de Combate (Copac), capit�o Gustavo Pascotto. Segundo o oficial, �o valor financeiro de todas as contrapartidas financeiras estabelecidas na transa��o sueco-brasileira supera os US$ 9 bilh�es - mais que o dobro do valor da compra�.

Todavia, a previs�o � que s� por volta de 2050 haja necessidade de trocar a frota que est� nesse momento em forma��o. At� l�, os F-39, como ser�o chamados os Gripen na FAB, v�o passar ao menos por dois ciclos de moderniza��o. O primeiro lote, de 36 unidades, ter� sido suplementado por outras encomendas, j� ent�o atendidas pela f�brica da Embraer Defesa e Seguran�a (EDS), em Gavi�o Peixoto (SP). O n�mero total pode chegar a cerca de 150 aeronaves.

O projeto, executado pela EDS, parceira da sueca SAAB na empreitada, tem vi�s de faturamento futuro, por meio da capacidade de levar a ind�stria aeron�utica brasileira a disputar um mercado do tamanho de 4 mil a 5 mil ca�as que estar�o sendo adquiridos no mundo inteiro - fora os Estados Unidos - nos pr�ximos 30 anos.

Mas n�o vai ser preciso esperar tanto para tratar dos aspectos comerciais da opera��o. Segundo o presidente da Copac, brigadeiro M�rcio Bruno Bonotto, a Saab quer realizar a��es de marketing para novos clientes, demonstrando a configura��o com o WAD, painel de tela �nica de 16 polegadas, exclusivo da variante do Brasil.

Segundo Bonotto, �as a��es bilaterais de coopera��o preveem a possibilidade de que empresas nacionais fa�am parte da cadeia de suprimentos do Gripen NG/E�. Mais que isso. O modelo biposto, de dois lugares, � uma exig�ncia apenas do programa da FAB. Servir� para treinar pilotos, mas tamb�m atender� � demanda em ataques especializados, mais sofisticados. Ser�o constru�dos oito, sete deles totalmente montados pela Embraer Defesa e Seguran�a. Eventualmente, chegar�o ao mercado externo como um produto binacional. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.

(Roberto Godoy)


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