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Estado de Minas

Ata do Copom


postado em 01/08/2017 09:31

Bras�lia, 01 - Ata: proje��o do IPCA 2017 no cen�rio de mercado est� em 3,6%, como no comunicado -

A ata do �ltimo encontro do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC), divulgada na manh� desta ter�a-feira, dia 1�, indicou que a proje��o para o IPCA de 2017 no cen�rio de mercado est� em 3,6%. J� a proje��o para 2018 � de 4,3%.

Estes s�o os mesmos valores citados no comunicado que acompanhou a decis�o do colegiado, na semana passada. Na ata anterior, de junho, a proje��o para 2017 era de 4,0% e para 2018 de 4,6%.

As proje��es do cen�rio de mercado levam em conta taxas de juros e c�mbio vari�veis, apuradas pela pesquisa Focus do BC. Nos �ltimos meses, a institui��o tem dado maior �nfase justamente �s proje��es do cen�rio de mercado. Na vis�o do BC, o cen�rio de refer�ncia, que utiliza juros e c�mbio fixos, teria perdido relev�ncia porque o ciclo atual � de queda de juros. Na ata divulgada nesta ter�a, assim como nas anteriores, o BC n�o informou as proje��es no cen�rio de refer�ncia.

No caso do cen�rio de mercado, as proje��es indicam que o BC caminha para o cumprimento da meta de infla��o projetada para este e o pr�ximo ano. O centro da meta para cada um dos anos � de 4,5%, com margem de toler�ncia de 1,5 ponto porcentual (infla��o entre 3,0% e 6,0%).

No Relat�rio de Mercado Focus publicado nesta segunda-feira, 31, as institui��es financeiras projetaram infla��o de 3,40% em 2017 e de 4,20% em 2018.

Na semana passada, ao reduzir a Selic em 1 ponto porcentual, de 10,25% para 9,25% ao ano, o BC indicou que "a manuten��o das condi��es econ�micas, at� este momento, a despeito do aumento de incerteza quanto ao ritmo de implementa��o de reformas e ajustes na economia, permitiu a manuten��o do ritmo de flexibiliza��o".

A institui��o afirmou ainda que, para o encontro de setembro, a manuten��o do ritmo "depender� da perman�ncia das condi��es descritas no cen�rio b�sico do Copom e das estimativas da extens�o do ciclo".

Reformas

O Banco Central fez uma forte defesa das reformas estruturais na ata. Apesar de reconhecer aumento das incertezas sobre essa agenda, os membros do colegiado defendem que essa mudan�a melhorar� as condi��es fiscais e do mercado de cr�dito. "S�o fundamentais para a sustentabilidade da desinfla��o, para o funcionamento pleno da pol�tica monet�ria e para a redu��o da taxa de juros estrutural da economia", cita o documento.

Assim como no comunicado da reuni�o realizada na semana passada, os diretores do BC reconhecem que houve aumento da incerteza relacionada � agenda de reformas. Em meio a esse cen�rio, o documento diz que "todos os membros do Comit� voltaram a enfatizar que a aprova��o e implementa��o das reformas". O documento cita "notadamente as de natureza fiscal e credit�cia".

Na agenda de reformas do governo, a reforma da Previd�ncia gerar� forte impacto no resultado fiscal com melhoria da trajet�ria das contas p�blicas no longo prazo. J� a recente mudan�a da Taxa de Longo Prazo (TLP) - em substitui��o � Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP) - � considerada uma importante mudan�a no mercado de cr�dito pela equipe econ�mica. Apesar da men��o ao impacto fiscal e do mercado de cr�dito, a reforma da Previd�ncia e a TLP n�o s�o nominalmente mencionadas pela ata.

Al�m dessas reformas mais profundas, o documento tamb�m defende no par�grafo 27 a import�ncia de outras reformas e cita como exemplo a recente aprova��o da reforma trabalhista. O trecho tamb�m menciona a import�ncia dos investimentos em infraestrutura que geram aumento de produtividade, ganhos de efici�ncia, maior flexibilidade da economia e melhoria do ambiente de neg�cios. "Esses esfor�os s�o fundamentais para a estabiliza��o e a retomada da atividade econ�mica e da trajet�ria de desenvolvimento da economia brasileira", menciona o documento.

Ata: Copom concluiu por sinalizar, para pr�xima reuni�o, poss�vel corte da mesma magnitude -

Bras�lia, 01/08/2017 - Os diretores do Banco Central debateram se deveriam sinalizar corte de 1 ponto porcentual ou redu��o menor do juro para a pr�xima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) em setembro. Ap�s o debate, os membros do colegiado preferiram sinalizar corte id�ntico ao anunciado na semana passada, mas desde que sejam mantidas condi��es do cen�rio macroecon�mico.

"Debateu-se a conveni�ncia de se sinalizar flexibiliza��o adicional de mesma magnitude da adotada nesta reuni�o, versus uma flexibiliza��o mais moderada", cita a ata da reuni�o da semana passada divulgada h� pouco pelo BC. Diante do debate, o texto afirma que os diretores do BC decidiram indicar "uma poss�vel flexibiliza��o de mesma magnitude da adotada nesta reuni�o, mas que depender� da perman�ncia das condi��es descritas no cen�rio b�sico do Copom e de estimativas da extens�o do ciclo".

No documento, o colegiado repete a avalia��o de que o ritmo dos cortes de juro continuar� dependendo da "evolu��o da atividade econ�mica, do balan�o de riscos, de poss�veis reavalia��es da estimativa da extens�o do ciclo e das proje��es e expectativas de infla��o".

No par�grafo seguinte, os membros do comit� ressaltaram que as expectativas de infla��o ancoradas permitem ao Copom "se concentrar em evitar poss�veis efeitos secund�rios de ajustes de pre�os relativos que possam ocorrer ao longo do tempo". Nesse trecho do documento, o BC repete a defesa de que o �rg�o deve identificar as raz�es de eventuais oscila��es de pre�os relativos e que a pol�tica n�o deve reagir a esses fen�menos. Para o Copom, a a��o do colegiado "deve concentrar-se, ent�o, em poss�veis efeitos secund�rios de tais realinhamentos, que podem contribuir para mudan�as nas proje��es e expectativas de infla��o". (Fernando Nakagawa, Fabr�cio de Castro e Adriana Fernandes)

Ata mostra impacto limitado de incertezas c/reforma e ajuste sobre trajet�ria da infla��o -

Bras�lia, 01/08/2017 - O Banco Central (BC) v� impacto limitado "at� o momento" na trajet�ria da infla��o decorrente do aumento das incertezas em rela��o ao ritmo de aprova��o das reformas e os ajustes na economia.

Na ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) que reduziu para 9,25% a taxa Selic, divulgada nesta manh�, o BC muda de tom ao retirar a avalia��o anterior de que o aumento recente da incerteza associada � evolu��o do processo de reformas e ajustes necess�rios na economia brasileira dificulta a queda mais c�lere das estimativas da taxa de juros estrutural da economia.

Na ata de hoje, os membros do Copom avaliaram que a extens�o do ciclo de flexibiliza��o monet�ria, inclusive suas implica��es para as taxas de juros vigentes ao longo de 2018, depender� de fatores conjunturais: evolu��o da atividade econ�mica, das proje��es e expectativas de infla��o para 2018 e 2019 e das estimativas da taxa de juros estrutural da economia brasileira. A ata ressalta que a evolu��o do processo de reformas e ajustes necess�rios na economia (principalmente das fiscais e credit�cias) � importante para a queda da taxa de juros estrutural.

Na avalia��o do BC, com as expectativas de infla��o ancoradas, proje��es de infla��o ligeiramente abaixo da meta para 2018 e elevado grau de ociosidade na economia, o cen�rio b�sico "prescreve" continuidade do ciclo de distens�o da pol�tica monet�ria. (Adriana Fernandes, Fernando Nakagawa e Fabricio de Castro)

(Fabr�cio de Castro, Fernando Nakagawa e Adriana Fernandes)


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